Ter vivido muito tempo permitiu-me conhecer muitas pessoas diferentes, em idade, posição social, interesses, e nunca encontrei, com uma paradoxal exceção entre aqueles com maior formação académica, um efeito adverso causado pela melhor ou pior educação que podiam receber.
En principio porque no hay civilización, cultura o sociedad que no se haya ocupado de la trasmisión intergeneracional, que es la forma en que por excelencia podemos pensar a la educación.
No obstante ¿Por qué? ¿Por alguna forma de interés corporativo? ¿Porque se debe actuar con corrección política? ¿Por demagogia discursiva? Sin duda no, tampoco se trata de la idea ingenua de los que no entienden cómo funciona el mundo global, ni es la expresión interesada de quienes tienen alguna relación con los sistemas educativos.
Se trata simplemente de que el humano necesita para incorporarse al mundo, además de los imprescindibles cuidados maternos, de sistemas que complementen el cuidado biológico y emocional ampliándolos en escenarios exogámicos y expandiendo la actividad mental que le permite hacer desde las operaciones más básicas como leer el nombre de una calle, diferenciar un chaparrón de una tormenta, practicar una cirugía con un robot o gobernar un país.
Al albañil que levanta una pared, alguien, incluso una circunstancia observada, le enseñó que tanto de arena, tanto de cemento y los ladrillos encadenados de una cierta forma; el cirujano no nació sabiendo dónde hacer la incisión y qué hacer con un órgano, como al carpintero que corta una madera en ángulo de 45 grados alguien le explicó el porqué.
Si algo hemos logrado como civilización, con sus luces brillantes y sus sombras -que son oscuras y muchas-, es porque desarrollamos procesos complejos de transmisión cultural en los escenarios más diversos, inimaginables, creados específica o incidentalmente.
El haber vivido mucho tiempo me permitió conocer mucha gente diferente, en edades, condición social, intereses y nunca encontré, con una paradójica excepción entre los de mayor formación académica, un efecto adverso provocado por la educación mejor o peor que pudieron recibir.
De hecho, en una tapera en el campo, en una escuela rural, en un colegio comercial urbano, en una universidad, alguien se hizo cargo de una transmisión que logró que sus niños o jóvenes encuentren un rumbo, ponerlos en condición de tomar decisiones individuales que siempre son sociales, y puedan funcionar eficientemente en un mundo extremadamente complejo como el que nos toca habitar y en un país que suma complicación entorpecedora e innecesaria a la complejidad que resulta de la interdependencia, con hechos pasados o presentes y personas próximas o remotas, de todos los aspectos nuestra vida.
(VERSÃO EM PORTUGUÊS)
Por que temos que colocar a educação no centro?
El haber vivido mucho tiempo me permitió conocer mucha gente diferente, en edades, condición social, intereses y nunca encontré, con una paradójica excepción entre los de mayor formación académica, un efecto adverso provocado por la educación mejor o peor que pudieron recibir.
Em princípio porque não existe civilização, cultura ou sociedade que não tenha lidado com a transmissão intergeracional, que é a forma por excelência como podemos pensar a educação.
Porém, por quê? Por causa de alguma forma de interesse corporativo? Por que deveríamos agir com correção política? Por demagogia discursiva? Sem dúvida que não, não é a ideia ingênua de quem não entende como funciona o mundo global, nem é a expressão interessada de quem tem alguma relação com os sistemas educativos.
Simplesmente, para entrar no mundo, o ser humano necessita, além dos cuidados maternos essenciais, de sistemas que complementam os cuidados biológicos e emocionais, expandindo-os em cenários exógamos e ampliando a atividade mental que lhes permite realizar as operações mais básicas como como ler um livro, nomear uma rua, diferenciar uma chuva passageira de uma tempestade, realizar uma cirurgia com um robô ou governar um país.
Ao pedreiro que constrói um muro, alguém, mesmo uma circunstância observada, ensinou-lhe que tanta areia, tanto cimento e tijolos estão acorrentados de uma certa maneira; o cirurgião não nasceu sabendo onde fazer a incisão e o que fazer com um órgão, como o carpinteiro que corta madeira num ângulo de 45 graus, alguém explicou o porquê.
Se alcançamos algo como civilização, com suas luzes brilhantes e suas sombras – que são escuras e muitas –, é porque desenvolvemos processos complexos de transmissão cultural nos mais diversos e inimagináveis cenários, criados específica ou incidentalmente.
Ter vivido muito tempo permitiu-me conhecer muitas pessoas diferentes, em idade, posição social, interesses, e nunca encontrei, com uma paradoxal exceção entre aqueles com maior formação académica, um efeito adverso causado pela melhor ou pior educação que podiam receber.
De fato, num ranchinho no campo, numa escola rural, numa escola comercial urbana, numa universidade, alguém se encarregou de uma transmissão que conseguiu ajudar os seus filhos ou jovens a encontrar um rumo, colocá-los em condições de tomar decisões individuais que são sempre sociais e podem funcionar eficientemente num mundo extremamente complexo como o que vivemos e num país que acrescenta complicações dificultadoras e desnecessárias à complexidade que resulta da interdependência, com acontecimentos passados ou presentes e pessoas próximos ou remotas, de todos os aspectos da nossa vida.
Autor: Eduardo Corbo Zabatel. Ensayista, Psicólogo, Profesor de Historia, Magister en Ciencias Sociales. Mora em Buenos Ayres e está começando a ocupar a sua coluna neste site com esta publicação. Já publicou no site “Temos de nos ocupar em desconstruir a estupidez”: https://www.neipies.com/temos-que-nos-ocupar-em-desconstruir-a-estupidez/
Edição: A. R.