Que ser humano queremos ajudar a formar
e como envolver a todos (ou muitos)
para que se incluam no projeto educativo proposto?
A afetividade, impregnada pelo testemunho,
carrega os valores universais do respeito à alteridade, da solidariedade,
da gratuidade, do cuidado do patrimônio social, do empenho pessoal pela justiça social.
Educar revela sempre um processo relacional.
Se observarmos a natureza, encontraremos os cuidados dos progenitores para com as suas crias. Todos querem, por instinto, salvaguardar sua espécie da atividade predatória concorrente. O zelo para com os pequenos se traduz em proteção e ensino preparatório para a sobrevivência. O comportamento adulto afeta a vida dos neonatos, garantindo ou não a continuidade da prole. Nesta luta, o que é ser inteligente?
No processo educacional humano, o que significa empenhar a inteligência? Podemos seguir os ditames instintivos da natureza e promover a justiça do mais forte, transformando, assim, a convivência social em campo de batalha e gerando o acúmulo de violência (produção de morte) em todas as áreas da atividade humana.
Ao assumirmos a postura do amor, nos descentralizamos do nosso egoísmo e mergulhamos na transcendência que afeta a todos, possibilitando o bem comum. A pergunta na definição do projeto educacional se impõe: que ser humano queremos ajudar a formar e como afetar a todos (muitos) para que se incluam no projeto proposto?
O afeto a ser veiculado pelo testemunho carrega em si os valores universais do respeito à alteridade, da solidariedade aos mais fracos e necessitados, da gratuidade no serviço ao bem comum, do cuidado do patrimônio social, do empenho pessoal pela justiça social.
Uma palavra aos pais de alunos: o testemunho, ou seja, o exemplo, é a maior dádiva para a saúde integral de seus filhos, mas também pode se constituir em força desintegradora do caráter e da personalidade deles (dos filhos).
Sueli Ghelen Frosi, da Escola dos Pais, entende que “as famílias felizes têm a concepção de que é bom tocar, de que é bom abraçar, de que é saudável mimar-nos e mimar aos outros. São famílias amorosas, que distribuem todo o carinho que recebem e, sabiamente, generosamente, transcendem seus lares, transmitindo para a sociedade o que vivem”.
Veja mais.
Com que qualidade e frequência seu filho ou filha recebe um afago, um colo, um embalo, um incentivo? Como anda a autoestima, a segurança, o amor próprio de seu filho?
Queridos pais: tenham certeza que tudo tem a ver com o ambiente familiar em que todos estão inseridos. Ainda, ajudem seus filhos em sua vida escolar, colaborem com a escola, pois juntos (escola e pais) atuaremos mais fortalecidos para que todos vivam mais felizes, mais integrados e melhor resolvidos.
Vídeos que expõem pontos de vista sobre a polêmica e controversa questão:
“Escola ensina, família educa?”