A luz e a sombra

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Em novembro de 2024, a luz é um acordo mundial para terminar com a fome e com as guerras.

As parábolas, metáforas, narrativas ou fábulas são tipos de linguagens que devem ser apresentadas como ferramentas conceituais para a melhor interpretação possível do contexto que estamos vivendo.  Qual é o principal assunto, objeto de comentários, neste novembro de 2024? Ouso afirmar para a avaliação de quem está nos lendo que a maior parte do tempo das pessoas é ocupado com temas centrados na própria sobrevivência e na sequência sobre o comportamento dos seus animais de estimação.

A expressão “trabalhar de dia para comer de noite” veio à minha mente, nesse momento, para ilustrar o que tenho observado na parte da minha trajetória que se dedica para interpretar o comportamento. Essa expressão se apresenta como uma metáfora, representando o comportamento predominante na atualidade é uma   ferramenta para explicar por que temos dificuldades para distinguir a luz das sombras.

A parábola “Mito da Caverna” é uma história criada por Platão na Idade Antiga para mostrar que as pessoas estavam presas em uma caverna, pois a realidade das sombras é mais cômoda e confortável do que o mundo verdadeiro da luz.  Esse aprisionamento se apresenta em correntes que são objetos materiais mas, em uma perspectiva evolutiva, a prisão deixa se ser física e passa a ser mental. Na Idade Moderna, “Matrix” é uma construção mental permanente que impõe uma dissonância cognitiva, na qual a visão das pessoas retrocede a um estágio mental anterior ao descrito no mito da caverna, nos aprisionando ao comportamento instintivo da sobrevivência.

Em novembro de 2024, a luz é um acordo mundial para terminar com a fome e com as guerras.  A sombra é saber que estivemos muito próximos de um golpe de estado e de uma guerra civil em 2022 e 2023. A “Matrix” é constatar nas palavras e comportamentos predominantes a centralidade de orientações primitivas e primárias, vinculadas com a própria sobrevivência.

Autor: Israel Kujawa. Também escreveu e publicou no site “O digital, o social e o virtual”: www.neipies.com/o-digital-o-social-e-o-virtual/

Edição: A. R.

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