Campina das Missões: imigrantes russos no Rio Grande do Sul

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“Se queres ser universal, começa por pintar a tua aldeia” (Liev Tolstói,1828-1910)

Resumo: Este artigo resgata informações sobre a colônia de imigrantes russos formada em 1909 em Campina das Missões no Rio Grande do Sul. A vinda de europeus para o Brasil foi incentivada por uma política de imigrações a partir do século XIX e início do XX e apesar de haver ampla bibliografia historiográfica sobre os imigrantes alemães e italianos, o registro da vinda de russos não está nela refletida. Um único livro registra as memórias dos descendentes dos pioneiros em terras rio-grandenses.

Palavras chaves: Rio Grande do Sul; imigração; russos; Campina das Missões;

Introdução:

Ao estudarmos as imigrações que ocorreram para o Rio Grande do Sul a partir da política de imigrações do Império brasileiro no século XIX e mantida na República no século XX, encontramos uma série de teses, livros, artigos acadêmicos, temas de encontros anuais relacionados aos alemães e italianos. Esses, sem dúvida vieram em maior número, porém não foram os únicos que deixaram sua cultura viva e até hoje presente nas terras gaúchas. Os russos deixaram suas marcas, principalmente na região noroeste do estado e, seus descendentes através da memória, do folclore, da língua, da religião, alimentação, de alguns costumes e mesmo da cultura material em construções e objetos mantém uma conexão direta com as suas origens russas.

Nesse artigo fazemos um breve relato da relação entre Brasil e Rússia e, a partir do livro e entrevistas de Jacinto Anatólio Jabolotsky[1] e outros descendentes dos primeiros imigrantes, construímos uma narrativa da presença russa em Campina das Missões.

Os russos e o Brasil:  

O primeiro contato entre russos e brasileiros até agora reconhecido ocorreu em 1803. Os navios russos Nadejda e Neva faziam uma expedição de volta ao mundo, quando atracaram em alguns portos do Brasil. Langsdorff, um alemão naturalizado russo, era um dos vários cientistas que participavam da expedição, comandada por Ivan Fiodorovitch Kruzensternos.

Em 1813, após uma estada em Portugal, onde aprendeu a língua portuguesa, o então Barão Langsdorff mudou-se para o Rio de Janeiro, assumindo o Consulado Geral da Rússia no Brasil. Em 1816, comprou uma fazenda e passou a receber cientistas, naturalistas e artistas interessados em conhecer o país. Ele organizou diversas expedições, que além de explorar a flora e fauna, dedicaram-se a pesquisar a etnografia e os idiomas das tribos brasileiras. A grande expedição Langsdorff  a “Terra Brasilis” durou de 1818 a 1822, percorreu cerca de quinze mil quilômetros e foi custeada pelo czar Alexandre I da Rússia, que almejava estender os conhecimentos científicos assim como faziam as outras potências européias. O barão reuniu cerca de trinta e nove pessoas para esse grande evento e entre eles estavam os pintores Johann Moritz Rugendas e Aimé-Adrien Taunay que deixaram inúmeras obras ilustrando a natureza e o povo brasileiro. [2]

Em 1828, em carta oficial a D. Pedro I, a Rússia reconhecia oficialmente a Independência do Brasil e a partir dai iniciou-se um comércio entre os dois países. Nesse primeiro momento, o Brasil enviava açúcar, café, cacau e madeiras e recebia principalmente ligas de ferro.

Durante o século XIX o governo imperial brasileiro estimulou a vinda de europeus para o país. Uma política de imigração foi estabelecida e a historiografia associa a ela várias causas, sendo as principais: a necessidade de substituição da mão de obra escrava, conforme o processo de emancipação encaminhava-se ao fim; para ocupação de áreas consideradas “vazias”, fortalecendo áreas de fronteira; para criar uma classe média na estrutura social brasileira, capaz de desenvolver a policultura e abastecer cidades em expansão[3] e as grandes áreas de monocultura exportadora, como o Vale da Paraíba, produtor de café.

Além disso, na formação do “povo brasileiro”, em paralelo a construção do Estado Nacional, havia um grande debate sobre estimular a miscigenação ou o branqueamento do povo, que culminou com a escolha da segunda opção. Uma política/programa foi criada que contava com agentes no exterior responsáveis por fazer propaganda sobre o Brasil, recrutar e transportar europeus até as colônias que passaram a ser estabelecidas. 

Durante aquele século (XIX), os imigrantes chegaram ao Brasil, principalmente em função da promessa de posse de terras. A Europa passava por uma grande crise econômica, países em unificação, como a Alemanha e a Itália, países em conflito: como a Polônia, ora sob domínio da Prússia, ora sob domínio da Rússia, além do grande processo de industrialização, que automatizava processos e fazia crescer a mão de obra sem trabalho e também sem terra.

Ainda durante o Império, em 1876, D. Pedro II visitou a Rússia, em caráter não oficial, conta-nos o historiador Ângelo Segrillo (SEGRILLO, 2015, p.259). O imperador foi recebido pelo czar Alexandre II e também pela Academia de Ciências da Rússia. Entre as curiosidades a respeito do monarca brasileiro é notório seu interesse pelas ciências, era também poliglota e o russo era uma das línguas que conhecia.

Após a proclamação da República em 1889, “o governo brasileiro comprometeu-se a continuar a custear as despesas de viagem dos imigrantes desde o embarque nos portos europeus até o desembarque no Brasil” [4]. Houve momentos de imigração subsidiada e também momentos de imigração espontânea.

Segundo Fernando Lázaro de Barros Basto vieram mais de 300.000 russos para Brasil entre 1871 e 1968.[5] Em reportagem de 2017, na celebração dos cem anos da Revolução Russa de 1917, a BBC Brasil apontava um milhão e oitocentos mil descendentes russos no Brasil![6]  Já Segrillo indica que “calcula-se que cerca de 200 mil russos ou descendentes diretos de russos vivam no Brasil atualmente” (SEGRILLO, 2015, p.266).

Segrillo estabelece a imigração em quatro ondas: a primeira logo após a revolução de 1905, onde localizamos a vinda dos agricultores que estavam na Sibéria e que chegaram a Campina das Missões no Rio Grande do Sul, foco do artigo; a segunda, pós revolução de 1917, onde vieram os chamados russos brancos (contrários aos comunistas vermelhos), o autor aponta mais de 100.000 russos chegando especialmente em São Paulo; a terceira, que trouxe russos que estavam espalhados pelo mundo após a Segunda Guerra Mundial, incluindo o grupo que estava na China e que fugiu da Revolução Comunista Chinesa de 1949 e; a quarta após a desintegração da URSS em 1991, que escaparam da crise econômica na recém-criada Federação Russa (SEGRILLO, 2015,p.262-265).

As mudanças dos sistemas de governo, tanto no Brasil como na Rússia, interferiram no relacionamento de ambos os países durante suas histórias. Primeiro o Brasil virou uma república, enquanto a Rússia czarista ainda defendia sua monarquia. A partir de 1917, após a implantação do comunismo na Rússia, as relações estiveram rompidas. Na Segunda Guerra Mundial restabeleceu-se a conexão através de ambos os países no grupo de aliados contra a Alemanha nazista. Em 1947, o Brasil voltou a romper com o governo russo, na chamada Guerra Fria e houve perseguição aos comunistas no Brasil. Quando João Goulart assumiu em 1961, as relações são retomadas e não mais rompidas. Segrillo aponta que mesmo durante a ditadura militar houve uma ampliação nas relações comerciais.

Vários presidentes brasileiros visitaram a Rússia desde então: José Sarney, Fernando Henrique Cardoso, Lula (quatro vezes), enquanto o presidente russo Putin retribuiu a visita de FHC em 2004 e Medvedev esteve no Brasil em 2008 e 2010.

Em 1997, Fernando Henrique Cardoso e Boris Yeltsin criaram a Comissão Brasileira-Russa de Alto Nível de Cooperação (CAN), presidida pelo vice-presidente brasileiro e o primeiro ministro russo. A partir dela, vários acordos foram firmados, projetos implantados em conjunto e, principalmente, o comércio entre os dois países deu um salto de bilhões de dólares. (SEGRILLO, 2015, p.260).

Um marco na área cultural foi à abertura de uma filial do Balé Bolshoi em Joinville, Santa Catarina em 2000. Um projeto de inclusão social, onde praticamente todos os alunos estudam de graça, em um turno inverso à escola. (SEGRILLO, 2015, p. 262).

Imigrantes russos no Rio Grande do Sul: Campina das Missões

No Rio Grande do Sul, os primeiros russos chegaram em 1909. Eram famílias de colonos que estavam na Sibéria em busca de terras para cultivar, oriundos de várias regiões da Rússia, sendo que alguns também fugiam de conflitos a partir da Revolução de 1905.[7] Segundo o IBGE, quase 20.000 russos entraram no Estado até 1912. Assim como a maioria dos imigrantes que chegaram ao Brasil, eles vinham atrás da “terra prometida”, abundante e com solo fértil. Não encontraram mais o gelo, como na Sibéria, mas densa vegetação, coberta por cobras, escorpiões e aranhas e outros diferentes animais. Além disso, passaram a conviver com os charruas, o que causou estranhamento inicialmente, mas aparentemente de forma pacífica.[8]

Os imigrantes localizaram-se inicialmente na Região de Santo Ângelo, Santa Rosa e Campina das Missões, que era parte do município de Santa Rosa até 1963. A viagem durava cerca de três meses em navio. Em 1909, eles desembarcaram ou no porto em Santos ou no Rio de Janeiro, de lá seguiram de trem até Cruz Alta, estação mais próxima a Campina das Missões, depois seguiram de carroça até a colônia. [9]

Jacinto Zabolotsky, advogado e político de Campina das Missões, publicou o livro “A imigração russa no Rio Grande do Sul” em 1998. Esse é o único livro até o momento, que trata do tema, já foi reeditado quatro vezes e encontra-se esgotado, sendo que em 2009 a edição foi escrita também em russo, no centenário da imigração ao estado. A data comemorativa da imigração é dia nove de outubro e o governo do estado do Rio Grande do Sul estabeleceu essa data como o Dia da Etnia Russa no Estado.[10]

Na narrativa desse autor podemos identificar as dificuldades dos recém chegados para preparar a terra. Desmatar a densa área coberta por pés de cedro, louro, angico e canela pareceu um trabalho demasiado pesado para alguns. Os que tinham melhores condições financeiras voltaram à Rússia, ou seguiram até a Argentina. Entre os que ficaram, trabalhando sobre o calor intenso e o ataque de mosquitos, logo após a primeira colheita, enfrentaram mais um problema. O trigo que haviam guardado em rolos apodreceu com um ataque de carunchos e formigas. Eles passaram muito trabalho até se adaptarem.

Uma das características que distinguia as famílias russas dos outros imigrantes no Rio Grande do Sul era que as mulheres também faziam os serviços do campo, participando tanto da semeadura como da colheita, não se restringiam ao serviço de casa. Uma das descendentes da família Orizenko[11] conta que sua mãe explicava que as mulheres russas eram tão mandonas e voluntariosas pelo fato de terem que cuidar da casa e da lavoura, enquanto os homens estavam na guerra.

As mulheres são homenageadas em um dos artesanatos mais tradicionais da Rússia, as matrioshkas. “Essas bonecas representam a fertilidade da mulher do campo e também a permanência da cultura ao longo das diferentes gerações” conta Zabolotsky.

Os primeiros imigrantes pertenciam a Igreja Católica Ortodoxa Russa e uma das primeiras construções que ergueram foi o prédio da igreja. Ela está localizada na Linha Paca em Campina das Missões, a cerca de cinco quilômetros de onde hoje está o centro da cidade e foi fundada em 1912. Esta é a primeira Igreja Ortodoxa Russa do Brasil[12]. O patrono da igreja é o apóstolo São João Evangelista, que dá o nome a mesma.

Alguns costumes ainda são seguidos nos ritos da Igreja: o padre reza de costas para o público, que se divide em mulheres de um lado e homens de outro; a liturgia é em russo e as mulheres seguem usando lenços cobrindo os cabelos para não serem vistos pelos homens. Em frente à Igreja há um cemitério das famílias ortodoxas, onde a tumba mais antiga é de 1913, mais de 500 imigrantes estão enterrados lá. No local também se pode encontrar uma cruz ortodoxa de madeira, resistindo ao tempo desde a década de 1920. A cruz ortodoxa possui duas travessas horizontais e uma travessa na diagonal, próxima a base, as travessas horizontais lembram as da cruz missioneira.

Campina das Missões é o local de maior concentração dos descendentes de russo no estado do Rio Grande do Sul. Logo após os russos, chegaram imigrantes alemães ao local.

Atualmente, vinte por cento da população da cidade são descendentes de russos. Zabolotsky é um dos que tentam manter as tradições e costumes da Rússia. Ele comenta que os jovens já estão perdendo o idioma, mas a religião ainda é um ponto forte de conexão. O alfabeto cirílico que era ensinado nas escolas nas primeiras décadas da colonização é praticamente desconhecido dos campinenses hoje em dia.

Na casa de Zabolotsky, a televisão fica ligada em canais russos e a cozinha, apesar da mulher ser descendente de alemães, mantém pratos da culinária russa, tais como o blini, massa recheada similar a panqueca e o kotlete, um bolinho de carne. Ele também coleciona o samovar, utensílio tradicional utilizado para aquecer água e servir chá. Outra forma de manter as tradições se dá através do grupo de dança Troyka. Fundado em 1992, apresenta danças folclóricas com indumentária especialmente desenhada para reproduzir os trajes típicos russos, complementada por adereços e bijuterias importadas. O grupo já exibiu suas raízes por todas as regiões do país, além da Argentina e Paraguai.

A vodka, tradicional bebida da Rússia, também chegou a Campina das Missões. Os avôs de Marta Zabolotsky trouxeram um alambique de cobre, adquirido em 1894, junto na viagem ao Brasil. Marta herdou o alambique e fabricou a bebida até 2002. Na Rússia utilizavam beterraba ou batata para produzi-la, aqui os avôs substituíram esses insumos por cana de açúcar. (Castro, 2009).

Com pouco mais de 6000 habitantes, Campina das Missões tem um monumento na praça principal dedicada a São Vladimir, que batizou a Rússia. Ao lado de São Vladimir está o busto de Alexandre Zabezuk, mártir dos imigrantes. Zabezuk era um professor que foi arrancado da sala de aula e torturado até a morte pela polícia do governador Borges de Medeiros, em 1924, acusado de ser comunista.

Outros dois momentos de tensão que ocorreram na comunidade foram referentes à Segunda Guerra Mundial e a ditadura civil militar de 1964. Até a segunda guerra, colonos alemães e russos conviviam bem na região. Uma das descendentes lembra-se da chegada de novos moradores que começaram a difundir uma ideologia “macabra” na cidade, era o nazismo. Casamentos que eram comuns entre os imigrantes começaram a rarear, conta Ana Heleno Lins(LUCCHESE,2018,p.21).

Um padre alemão, que gostava de Hitler, passou a divulgar suas ideias. Ana é a outra pessoa, ainda viva, descendente dos primeiros imigrantes. Mesmo com a segregação e o purismo das raças pregado na época, Ana casou-se com um alemão, assim como Zabolotsky casou-se com uma alemã.

Quanto ao período do golpe militar de 1964, lembrado por Nina Orizenko, foi um momento de perseguição aos comunistas. Ela recorda dos parentes enterrando relíquias deixadas por pais e avós, assim como interrompendo a comunicação por cartas com a então União Soviética. Eles tentavam esconder qualquer ligação que pudesse ser interpretada como conexão com os comunistas. 

O pórtico da cidade tem a escultura de uma família de imigrantes. “A mulher carrega um feixe de trigo, a filha traz uma porção de girassóis, símbolo da pátria que deixaram, e o homem fita o horizonte com uma enxada nos ombros” (LUCCHESE, 2018,p.18), símbolo dos primeiros colonos, os pioneiros.

A título de conclusão

Campina das Missões durante os últimos meses tem sido o foco das atenções, justamente por ser o berço dos imigrantes russos no Brasil e por manter costumes e tradições do povo e da cultura russa.

Ao pesquisar sobre a imigração russa ao Brasil e, em especial ao Rio Grande do Sul, nota-se que há uma grande oportunidade de se estudar e aprofundar mais sobre esse tema, a bibliografia aponta uma produção acadêmica escassa, praticamente inexistente.

Assim como várias etnias indígenas, suas culturas e memórias ficaram invisíveis nos livros e artigos de história e só recentemente vem sendo resgatadas, há espaço para novos estudos nas imigrações e em especial a imigração russa, pois ela tem representatividade nos descendentes dos pioneiros que aqui chegaram e que, apesar de abraçar a nova terra, seguem com laços na cultura de seus ancestrais.

Lembrando Hanna Arendt[13]: “não devemos relegar a herança de nossos antepassados ao jovem, devemos mantê-la e deixar que eles a utilizem com suas novas ideias de forma a transformar o mundo”. As “pérolas do passado”, fragmentos do mundo precisam ser preservados e através da educação temos como manter o legado cultural vivo.

Leia também entrevista, de 2018, com casal de brasileiros que vive, no cotidiano de suas vidas, a história, a cultura e a religiosidade no Brasil, mas com um pezinho na Rússia:  o advogado Jacinto Anatólio Zabolotsky e a professora Ilse Ana Perius Zabolotsky. Leia mais: https://www.neipies.com/uma-russia-num-quintal-do-brasil/

Sobre o texto:

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

LET02080 – Cultura Russa

Professora: Tanira Castro

Semestre: 2018/1 – Turma U

Autora/Aluna: Rosângela Corrêa Alves

FOTOS: Capa da matéria-cidade Campina das Missões/Cemitério Comunidade Russa/Igreja Ortodoxa Campina das Missões/Portico Imigrantes Russos: Luis Frey / Agencia RBS

[1] ZABOLOTSKY, Jacinto Anatólio. A imigração russa no Rio Grande do Sul: “os longos caminhos da esperança”, 1998.

[2] Resumo das informações de CÂNDIDO, Luciana de Fátima. Expedição Langsdorff: a [re] construção do conhecimento através dos relatos de viagens. Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin. Luciana Cândido é graduada em Letras (português/alemão) pela USP. Acesso ao site em 08/06/2018 as 14:20 hs: https://www.bbm.usp.br/node/80 . Informações sobre esse primeiro contato também podem ser encontradas em SEGRILLO, Ângelo. Os russos. São Paulo: Contexto, 2015.

[3] Oberacker Jr APUD CUNHA, Jorge Luiz da. Imigração e colonização alemã in República Velha 1889-1930. Tomo 1. Passo Fundo: Méritos Editora, 2007. p.279-300

[4] WENCZENOVICZ, Thaís Janaína. A Imigração Polonesa in República Velha 1889-1930. Tomo 1. Passo Fundo: Méritos Editora, 2007.

[5] Russians brazilian. Wikipédia. Referência ao livro: Síntese da história da imigração no Brasil (1970) de Fernando Bastos citado no site acessado em 25/05/2018 às 16:30 hs: https://en.wikipedia.org/wiki/Russian_Brazilians.  

[6] BERNARDO, André. Os russos que vieram para o Brasil fugindo da revolução comunista de 1917, reportagem da BBC Brasil de 07 de novembro de 2017. Esse dado apresenta muito contraste com outros e o autor não comenta as fontes utilizadas para chegar a este número tão expressivo de descendentes. Necessita maior validação, mas está publicado na BBC Brasil. Já Ângelo Segrillo, que é historiador e professor na USP, aponta 200 mil russos no Brasil, mas também não indica a fonte desse dado.

[7] LUCCHESE, Alexandre. Os russos do Rio Grande, reportagem de Zero Hora, sábado e domingo, 12 e 13 de maio de 2018.

[8] Nota da autora: Carece de maiores estudos sobre esse contato.

[9] DORNELES, Felipe. Reportagem do Correio do Povo de 20/07/2009 com informações de Zabolotsky.

[10] DORNELES no Correio do Povo de 20/07/2009.

[11] LUCCHESE, depoimentos de Nina Orizenko e Maria Orizenko, 2018, p. 19.

[12] Esse é uma das poucas referências que Segrillo também faz a imigração no Rio Grande do Sul(p.265). Quando indica as regiões do Brasil que receberam russos nesse primeiro período, logo após a revolução Russa de 1905, ele restringe-se a indicar Paraná, Goiás e Mato Grosso

[13] ARENDT, Hannah. A Crise na Educação in ARENDT, Hannah. Entre o passado e o futuro. São Paulo: Perspectiva, 2011.

Edição: Alexsandro Rosset

1 COMENTÁRIO

  1. Por que em uma matéria sobre “russos no Brasil” só há sobrenomes evidentemente não russos? Os sobrenomes citados são poloneses ou ucranianos. Essas pessoas só pensam que são russas porque a família delas entrou com passaporte russo (na época da imigração o Império Russo dominava a maior parte do território em que viviam poloneses e ucranianos). Essas pessoas não são de etnia russa, tá no nome delas.

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