O contato místico com Deus pode ajudar o sujeito a não contrair doenças, manter a saúde mental equilibrada, ajudar no discernimento sobre as finanças, ajuda para que as relações interpessoais com os membros da família não desgaste e outros benefícios mais.
Temos acompanhado, diariamente, nos meios de comunicação, o aumento substancial do número de infectados e de mortes no Brasil por COVID-19. O referido vírus, desde o início do ano, provocou mudanças significativas nas relações interpessoais e na relação com a sociedade.
O isolamento social passo a ser critério obrigatório de cuidado com a vida. Muitas pessoas foram obrigadas a mudarem radicalmente seus estilos de vida.
Com o confinamento social, novos hábitos passaram a fazer parte da vida dos brasileiros. Muitas pessoas tiveram que se reinventar para passar o tempo e cumprirem suas competências no campo do trabalho.
Consequência do isolamento, tivemos aumento da violência doméstica, aumento da depressão e da ansiedade. Por outro lado, as famílias estão mais juntas e convivendo, algo que não poderiam fazer com tanto tempo em situações normais.
Leo Fraiman fala sobre vivência da espiritualidade como lição em tempos do novo Coronavirus.
A espiritualidade modifica também em tempo de Pandemia. O impedimento de ir ao tempo religioso, por exemplo, obrigou as pessoas a desenvolver novas estratégias para manter o contato com o sagrado. O usos das redes sociais e de outros meios pela internet, tem sido a solução.
Manter as práticas religiosas e de religiosidade é fundamental para aqueles que acreditam em uma entidade com capacidades mágicas. O contato místico com Deus, ou outro nome que queiramos dar, pode ajudar o sujeito a não contrair doenças, manter a saúde mental equilibrada, ajudar no discernimento sobre as finanças, ajuda para que as relações interpessoais com os membros da família não desgaste e outros benefícios. A espiritualidade, quando usada de forma positiva, ajuda, e muito, no equilibro das pessoas.
Por meio da internet podemos realizar aprofundamento dos estudos da nossa espiritualidade, podemos virtualmente ter contato com outras pessoas e desenvolver orações coletivas, discussões sobre temas religiosos, fazer atividades solidárias para ajudar os mais necessitados e ter assistência dos serviços religiosos para atender alguma demanda particular.
Temos muito preconceito em assumir uma espiritualidade. Aprendemos, nas nossas universidades ou núcleos próximos, que a pessoa que prática alguma forma de religiosidade é vista como antissocial ou careta. Por outro lado, as pessoas que tem contato diário com as práticas religiosas conseguem ter mais centralidade em suas decisões e na condução equilibrada neste momento de pandemia.
“Espiritualidade é, segundo estudiosos da área, “uma forma das pessoas encontrarem significados e propósitos de suas vidas, conectando consigo mesmas, com os outros e com o que lhes é significativo e sagrado”, logo inclui ter um propósito e significado de vida, encontrar bem estar; não é preciso necessariamente uma figura divina como representação desde sagrado”. (Bárbara Galardino)
“São inúmeros os exemplos de generosidade e solidariedade nesse período em que estamos todos potencialmente ameaçados. Esses gestos têm sua fonte na espiritualidade, ainda que sem caráter religioso. Espiritualidade é a capacidade de se abrir amorosamente ao outro, à natureza e a Deus. E o que ela melhor nos ensina é o desapego, o segredo da felicidade. Rico não é quem tem tudo, dizia Buda, e sim quem precisa de pouco”. (Frei Betto)