Qual é a melhor maneira de enfrentar a violência e garantir maior segurança e tranquilidade nas escolas?
Como mostra recente pesquisa realizada pela Nova Escola com mais de 5 mil educadores no período pós-pandemia, sete em cada dez professores relataram casos de violência nas instituições onde trabalham.
Leia mais: https://www.neipies.com/como-o-aumento-da-violencia-nas-escolas-afeta-o-professor/
Estranhamente, mais uma vez, depois de graves acontecimentos que envolvem o uso de violência e morte dentro de escolas, todo mundo discute soluções, mas sem ouvir e considerar as vozes e as percepções das comunidades escolares (estudantes, pais e mães, professores e professoras, funcionários e funcionárias).
Precisamos, enquanto escola e sociedade, enfrentarmos a violência que envolve também os ambientes escolares na perspectiva de atacar as suas causas; não apenas as suas consequências.
A escola precisa ser organizada e reconhecida como um ambiente social seguro para todos. Neste sentido, a comunicação, a transparência e o permanente diálogo ajudarão na construção de vínculos de confiança entre escolas e famílias.
Algumas ideias para trabalhar o tema da violência nas escolas e no entorno delas:
*Divulgue em suas redes sociais #paznasescolas. Aborde o tema da violência na perspectiva propositiva/reflexiva e de prevenção;
*Fale da violência na perspectiva da prevenção e proteção com toda comunidade escolar: estudantes, pais e mães, professores e professoras, funcionários e funcionárias;
*Acredite e desenvolva, cada vez mais e com mais convicção, projetos que valorizem a cultura de paz nas escolas;
*Crie protocolos e cuidados específicos para a sua escola, pensando na maior segurança dos estudantes e dos professores e professoras, a partir da realidade e das condições que já existem;
*Cobre das autoridades maior zelo e responsabilidade por políticas públicas de segurança, capazes de garantir a todos o direito à segurança pública.
*Não alimente ilusões de que somente com mais policiamento e forças de segurança que resolveremos as questões que envolvem a violência na sociedade e nas escolas. Ataques a escolas estimulam projetos de vigilância armada, mas especialistas não veem benefícios. Pesquisadores defendem medidas como monitoramento em redes sociais mais efetivo do que policiamento ostensivo junto às salas de aula.
Cultura de paz e papel das escolas
A esperança é a força mobilizadora que nos faz olhar para o nosso lado (e para a história), com o propósito de perceber quem luta e quem já lutou por uma cultura de paz. Cremos que a cultura da tolerância e da paz nasce justamente nos esforços diários e perseverantes que afirmem o diálogo como pressuposto maior dos entendimentos humanos.
Martin Luther King, líder negro, religioso e pacifista, afirma que “nós não podemos nos concentrar somente na negatividade da guerra, mas também na positividade da paz”.
A paz não está e nem se realiza em contextos sem conflitos. Os conflitos fazem parte da natureza humana, mas cabe à sociedade e, às escolas, de modo particular, estabelecerem dinâmicas de convivência onde se experimentem a resolução de conflitos e diferenças pelas vias da escuta, do diálogo, do respeito mútuo e da aceitação das diferenças.
Quando escolas favorecem maior diálogo sobre o tema da violência, ajudam a desenvolver senso crítico em seus alunos e ganham força as ideias do respeito, da solidariedade e da convivência entre seres humanos, considerando que todos que chegam à escola tem origens, histórias, bagagens e limitações muito diferentes.
Leia mais: https://www.neipies.com/por-que-as-guerras-nao-nos-comovem/
Assista a este vídeo com importantes ponderações e reflexões de especialistas que abordam a complexa temática da violência nas escolas e na sociedade.
No #CanalLivre, o psiquiatra Daniel de Barros e o especialista em educação, Alexandre Schneider falam sobre como a segurança deve ser feita dentro e fora de instituições escolares.
https://www.band.uol.com.br/noticias/canal-livre/videos/como-ter-seguranca-nas-escolas-especialista-explica-17153951
Jornada pela Segurança nas Escolas
Inicia nesta quarta-feira, 12, a Jornada pela Segurança nas Escolas, uma ação da deputada estadual Sofia Cavedon (PT), presidenta da Comissão de Educação da AL/RS. O primeiro encontro será em Rio Grande no Instituto Estadual de Educação Juvenal Miller, às 14h na sede da escola, Rua Andrade Neves, s/n, Centro. Conforme Sofia, a reunião contará com a participação da comunidade escolar, Brigada Militar e Polícia Civil.
A Jornada pela Segurança nas Escolas é uma ação que buscará envolver gestores da educação e da segurança, estudantes e educadores/as, produzindo escutas e construindo políticas que possam proteger as escolas das violências, ressalta a deputada.
Entidades estudantis e movimentos sociais participaram da sessão e entregaram à presidenta da Comissão, deputada Sofia Cavedon (PT), uma carta apresentando suas reivindicações. O documento intitulado “Por uma escola democrática e acolhedora” traz sugestões e cobra iniciativas do governo do estado para combater todas as formas de violência, opressão, discriminação e intolerância.
Foto: Marta Resing
“Reforçamos que o papel do estado é acompanhar as ameaças, atuando ativamente no combate e desmobilização de grupos e comunidades virtuais que promovem o ódio e a violência, bem como na identificação e punição dos autores das mensagens que circulam nas redes sociais”, diz um trecho da carta. Outra cobrança é para que se cumpra a lei que assegura a presença de psicólogos e assistentes sociais dentro das instituições escolares.
A verdade é que toda essa violência que está acontecendo nas escolas do Brasil segundo notícias dadas por canais de televisão é que não se passa de um jogo de games criado é claro por bandidos no meu ver talvez até por algum grupo de dentro de algum presídio e alguém o colocou em prática e agora os jogadores de game se deixaram influenciar e estão colocou em prática e enlouquecendo todo mundo pais que não querem mais levar os filhos para a escola por medo, alunos não querendo mais frequentar a escola porque sentem terror em tudo que escutam a respeito, professores e funcionários que vão trabalhar com medo do que possa acontecer com as crianças, com os alunos e também consigo próprio no ambiente de trabalho. Isso está aterrorizando a vida das pessoas, mexendo com a mente de todos e com a estrutura também. Esperamos por soluções de segurança máxima. Mas será que existe segurança máxima para esses casos? Fica aí então a minha pergunta é a minha preocupação como mãe e como funcionaria de escola.