Marcio Tascheto, professor da Universidade de Passo Fundo e Coordenador do Programa UniverCidade Educadora fala da concepção, dos desafios e da importância de construirmos uma cidade educadora.
Cidades educadoras é um movimento nascido em Barcelona no ano de 1994, pensando a cidade como um espaço educador, onde a prioridade sejam as pessoas.
“O território da cidade é um território pedagógico”. A tendência no urbanismo é pensar a cidade mais para os carros do que para as pessoas.
O que é um território educativo?
Para Helena Singer, diretora da Associação Cidade Escola Aprendiz e organizadora da Coleção “Territórios Educativos – Experiências em Diálogo com o Bairro-Escola”, que acaba de ser lançada pela Editora Moderna, é um lugar que atende a quatro requisitos: possui um projeto educativo para o território criado pelas pessoas daquele espaço; agrega escolas que reconhecem seu papel transformador e que entendem a cidade como espaço de aprendizado; multiplica as oportunidades educativas para todas as idades; articula diferentes setores – educação, saúde, cultura, assistência social – em prol do desenvolvimento local e dos indivíduos.
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Não é possível construir um projeto de cidade educadora sem a participação social. Uma cidade tem de ser educadora em todos os espaços, com todos os setores, com todos os sujeitos que nela moram, com todos os seus atores.
“Quanto mais a escola se entenda como um laboratório de criação de conhecimento radicalmente democrático, mais essas estratégias de conhecimento vão se traduzir para o mundo de fora da escola. Um bairro e uma cidade não podem ignorar uma escola que se entenda como um espaço de aprendizagem permanente”, propôs Jaume em entrevista, ao Cidades Educadoras. Confira.
Vídeo gravado por Márcio Tascheto, com exclusividade para o site www.neipies.com, Série Audiovisual Reflexões.