O desafio está posto para você, para mim: fazer do necessário o suficiente, e viver mais simplesmente, para que simplesmente todos possam viver. Encaramos?
Hoje é dia de culto ao ‘deus’ mais venerado pela sociedade de consumo (e do descarte): o deus mercado. Ele ocupa o centro do altar do sistema capitalista, que predomina no mundo.
Mercadoria: essa palavrinha denomina algo pelo qual muitos matam e morrem. Um mito ao qual somos induzidos a adorar toda hora, pela propaganda, pela sedução permanente da ideologia do consumo contínuo. Ser é ter…
Eu não me comovo nem um pouco com as multidões se atropelando na porta das lojas, naquele afã tresloucado de comprar, aproveitar as “ofertas”, adquirir coisas, especialmente em épocas de maior apelo comercial nos meses finais de cada ano.
Ninguém vive sem bens materiais, claro. Mas temos que, cada vez mais, aderir ao chamado “consumo consciente”. O colapso climático, que devasta várias regiões do planeta e ameaça nossa sobrevivência na Terra, exige novo jeito de produzir, distribuir e consumir.
Como dizia Gandhi (1869-1948), “a Terra provê o suficiente para satisfazer a necessidade de todos os seres humanos, mas não a ganância de alguns”.
O desafio está posto para você, para mim: fazer do necessário o suficiente, e viver mais simplesmente, para que simplesmente todos possam viver. Encaramos?
Converse sobre hábitos de consumo com seus familiares, vizinhos, colegas de trabalho.
Professora(e)s: que “valores” estão sendo passados para a juventude?
Autor: Chico Alencar. Também escreveu: As aparências também enganam: https://www.neipies.com/as-aparencias-enganam-breve-reflexao-para-cristaos-ou-nao/
Edição: A. R.