A intenção e objetivo desta publicação é disponibilizar um roteiro de publicações que podem ajudar no planejamento das aulas de professores e professoras. Assim que acessarem o material, a ideia é que trabalhem as temáticas com seus alunos a partir de memórias/sínteses dos textos ou questões elaboradas pelos próprios professores, nos anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio.
Algumas das temáticas, com respectivos links das publicações, já seguem com “Sugestões para uma prática pedagógica”.
Seguem 29 reflexões que foram selecionadas como subsídios para o trabalho de professores e professoras que atuam com Ensino Religioso nas séries finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Bom trabalho!
CONCEITOS DE HUMANIDADE E DE RELIGIÃO
“Mais do que em outros tempos, é preciso pensar que o ser humano não está pronto, é projeto em construção permanente, se faz ao tomar parte na construção da história. No entanto a história, ainda que pessoal, não acontece fora da coletividade, da sociabilidade que precisa ser retomada e alimentada para que todas as ações construam cidadania e testemunhem esperança na humanidade, contrariando toda lógica individualista, egocêntrica e desnuda de amor fraterno”. (AUTOR Marciano Pereira)
Sugestões para uma prática pedagógica
Elaborar um questionário para ser respondido por estudantes, contemplando 3 elementos abordados pelo autor:
a) Qual é a concepção de humanidade?
b) Qual é a concepção de Deus?
c) O que a filosofia africana, apresentada no vídeo “Ubuntu” pode nos ensinar em tempos de pandemia do novo Coronavírus no mundo?
CORONAVIRUS: CUIDADO, CORAGEM E ESPERANÇA
“Também estamos em uma travessia com o Coronavírus. Temos muitas preocupações, dúvidas, medos e incertezas. São sentimentos próprios destas situações. Contudo, não percamos a esperança, a vontade de ajudar, a coragem de coletivamente superar esta travessia. Deus está conosco. Sintamo-nos instrumentos do seu agir nestes tempos difíceis que exigem coragem e esperança”. (AUTOR: Ari Antônio dos Reis)
“Se não fosse por vingança ou por reação instintiva ao medo, a ira não seria pecado. Sim, pois existe a ira santa e esta não pode ser pecado, visto que é santa. A ira santa é uma pulsão instintiva, instalada, naturalmente, no corpo e na alma, que salvaguarda os bens morais e espirituais da sua violação e reage quando da violação. Nesse aspecto, a iracúndia é uma espécie de “cão de guarda” que nos protege da banalização do mal. A bíblia é prova de que a ira tem um lado bom, um lado do bem, quando até Deus perde a paciência”. (AUTOR: Gilmar Zampieri)
Sugestões para uma prática pedagógica
O texto permite fazer relações interessantes sobre o problema do pecado e de como libertar ou salvar o pecador.
Como já escreveu Frei Betto, “todos nós cristãos somos discípulos de um preso: Jesus de Nazaré. Ele chegou a afirmar sua identificação com os encarcerados: “Estive preso e me visitastes” (Mateus 25, 36). Puna-se o crime, salve-se o criminoso. Caso contrário, a indiferença, o ódio, a sede de vingança farão nascer em nós o assassino em potencial. O resto será apenas uma questão de oportunidades”. (AUTOR: Nei Alberto Pies)
Sugestões para uma prática pedagógica
O texto permite fazer relações interessantes sobre o problema do pecado e de como libertar ou salvar o pecador.
Questões para serem respondidas pelos estudantes:
a) Qual os conceitos de religião e espiritualidade que aparecem no texto principal e nos textos indicados na publicação?
b) O professor de teologia Antonio Carlos Barro explica algumas implicâncias da expressão “fazei o bem sem olhar a quem”. Quais são estas implicâncias?
c) Por que não nos compete julgar a história das pessoas na hora de ajuda-las ou praticar caridade?
A IMPORTÂNCIA DA FÉ (ASPECTO ANTROPOLÓGICO E RELIGIOSO)
“A fé não nasce da dúvida e nem a dúvida nasce da fé, mas ambas são filhas da mesma mãe: o mundo da vida. A vida se equilibra, saudavelmente, entre fé e dúvida. Quando a fé aumenta diminui a dúvida e quando a dúvida aumenta, diminui a fé. Ou será que quanto mais a fé aumenta, mais a dúvida também aumenta e quanto mais a dúvida aumenta, a fé também aumenta? Fica a dúvida! (AUTOR: Gilmar Zampieri)
Sugestões para uma prática pedagógica
O texto aborda os sentidos antropológicos e religiosos da fé. Interessante para fazer leitura prévia e discutir, em sala de aula, ouvindo a opinião de todos os estudantes.
QUAIS AS FERRAMENTAS DAS RELIGIÕES?
“As religiões nos oferecem ferramentas profundas e poderosas para esse encontro, todas elas. As orações, os cânticos e mantras, jejuns, mudras, propósitos empoderadores, acreditem, usados com profundidade e sinceridade, vão te levar à algum lugar. (AUTOR Nelson Ribeiro).
Sugestões para uma prática pedagógica
Propor debate sobre as principais ferramentas que as religiões apresentam para a evolução e a espiritualidade de cada um. Depois, solicitar pesquisa para que cada estudante pesquise qual é a ferramenta que a sua religião orienta para se chegar a Deus.
“Só a compaixão se reveste de libertação. A compaixão não é sofrer pelos outros, mas sofrer com eles. O sofrer com os outros permite colocarmo-nos no seu lugar. Ver a partir dos seus pontos de vista e das suas realidades. É também deixar-se transformar, permitindo que os nossos mais nobres sentimentos se traduzam em ações concretas a favor dos pobres, fracos e marginalizados”. (AUTOR: Nei Alberto Pies)
Sugestões para uma prática pedagógica
Questões para debate:
a) Há diferença entre sofrimento e sacrifício? (Conceitos)
b) Onde fica o protagonismo daquele que sofre?
c) Como ter compaixão e agir de tal forma que o pobre, fraco, marginalizado receba o conforto de se sentir sujeito e protagonista da própria libertação?
CONCEITOS DE FÉ, RELIGIÃO E ESPIRITUALIDADE
“Todos deveriam reconhecer diferenças entre fé, religião e espiritualidade. Fé sempre é uma questão pessoal, uma forma e uma relação íntima de cada um com o Transcendente. Religião é a experiência coletiva da vivência da fé (não por acaso, nas religiões os seguidores se chamam de irmãos ou irmãs). Já espiritualidade, remete a uma dimensão sempre maior, que pode e deve ser pensada na perspectiva das aulas de ensino religioso. Espiritualidade é Cuidado: consigo mesmo, com os outros, com a natureza e com o Transcendente”. (AUTOR: Nei Alberto Pies).
EXPERIÊNCIA DE PRÁTICA (VISITA) A UM TEMPLO BUDISTA
“O budismo não é uma religião proselitista, os praticantes não saem por aí falando para converter as outras pessoas. A pessoa que tem conexão com o budismo, vai procurar, ler, estudar, ouvir palestra, se depois disso chegar a conclusão que vai ser bom para a sua vida, ela segue”. (AUTORA: Gloria Fauth, seguidora budismo)
Sugestões para uma prática pedagógica
Discutir com a turma uma possibilidade de visitar templos religiosos na sua cidade ou em cidades próximas. A publicação relata a experiência de alunos do oitavo e nono anos, que fizeram uma excursão de um dia para conhecer o Templo Budista em 3 Coroas, no RS.
NÃO VIVEMOS SOZINHOS E DEPENDEMOS UNS DOS OUTROS
“Solidariedade e compaixão são valores e atitudes que nos unem para a superação dos sofrimentos comuns à nossa condição humana. A libertação e superação dos sofrimentos humanos requerem que a gente seja capaz de colocar-se no lugar do outro, lá onde o outro está. Para fluir compreensão e entendimento, precisamos ser capazes de escutar”. (AUTOR: Nei Alberto Pies).
Sugestões para uma prática pedagógica
a) Conviver intensamente e desinteressadamente com os outros é a melhor forma de buscar felicidade. Como disse Chaplin, “não preciso me drogar para ser um gênio; não preciso ser um gênio para ser humano, mas preciso do seu sorriso para ser feliz”. A partir do texto e desta citação, elaborar uma redação com temática “Por que não somos felizes sozinhos”?
b) Fazer pesquisa sobre o Conceito de Alteridade. O que é? O que tem de relevante para as relações sociais?
COMO CONSTRUIR SENTIDO DE VIDA?
“A religião e a filosofia são duas doutrinas de salvação exatamente por elaborarem, sistematicamente, aquilo que seria o essencial numa ordem hierárquica de valores, não só para viver, mas bem viver”. (AUTOR Gilmar Zampieri)
Sugestões para uma prática pedagógica
a) Relacionar problemas que a religião, quando vivida na radicalidade, já causou de situações e conflitos na história da humanidade.
b) Quais são as 4 teorias sobre o Sentido de vida apresentadas no vídeo relacionado dentro desta publicação. Com qual deles você mais se identifica?
O QUE É VERDADEIRA FELICIDADE?
“Consumimos antidepressivos, livros sobre meditação, treinamentos e vivências, porque sentimos quase uma obrigação de sermos felizes. Acho que como um comportamento social generalizado, isso acaba sendo um pouco egoísta. Cada um pensando só na sua realização”. (AUTOR: Tatiana François Motta).
Sugestões para uma prática pedagógica
Fazer pesquisa, complementando os conhecimentos do texto, sobre pesquisas da Neurociência e felicidade.
“O verdadeiro perdão significa sermos capazes de reconsiderar tudo aquilo que nos atingiu negativamente; que advém dos outros e também de nós mesmos. Como perdoamos aos outros, também temos de nos perdoar. Só conseguimos perdoar a pessoa: não é possível perdoar o mal que ela fez. Perdoar as maldades dos outros seria como concordar com elas. O perdão é necessário muito mais para quem sofreu o mal do que para quem o praticou. Perdoar é uma necessidade para manter o espírito da gente em ordem e em paz”. (AUTOR Nei Alberto Pies)
Sugestões para uma prática pedagógica
Esta publicação é interessante para estudar, pesquisar e relacionar o papel do Transcendente (que os cristãos chamam de Deus) com o Projeto Criador e a visão do Transcendente presente nas diferentes Tradições Religiosas.
CONCEITOS DE RELIGIÃO E ESPIRITUALIDADE
Na religião, a crença é indispensável, pois religiosos acreditam em um Deus que ninguém pode ver, ou seja, ninguém tem a certeza de sua existência e nem pode dizer que tem, já que até mesmo dentro do próprio coração, há uma dúvida. Porém, se alguém pudesse nos dar uma resposta clara para tudo ou se Deus aparecesse para nós, não haveria fé e a religião poderia passar a ser uma ciência racional, pois tudo estaria provado e claro para todos. (AUTORA Ana Beatriz Perez de Souza, estudante)
Sugestões para uma prática pedagógica
Esta publicação é resultado de uma redação construída por uma turma de nono ano, a partir de discussões feitas em sala de aula sobre crenças e não crenças e a necessidade de respeitar todas as formas de crer. A autora é uma estudante de nono ano.
A partir da leitura deste texto, os estudantes poderiam produzir redação com o tema “Minhas crenças e minhas certezas”.
VIOLÊNCIA É DOS HOMENS; NÃO É DE DEUS
“Em outras palavras, a violência em nós é uma possibilidade de ser, uma escolha, e não uma condição natural ou uma condição ontológica. Religiosa e teologicamente, a violência é o mal a ser evitado e superado em nome de Deus, pois Deus é o antimal por excelência. Entender Deus como antimal e, por consequência, o não violento, é o que nos cabe pensar”. (AUTOR: Gilmar Zampieri)
Sugestões para uma prática pedagógica
Esta publicação abre possibilidades de discussão e conhecimentos sobre as metodologias da não-violência ativa e a vida de Mahatma Gandhi e Martin Luther King. Permite também discutir sobre o papel da agressividade do ser humano para tirar da natureza o seu sustento, por mais que se pense cuidador e ecológico, a natureza lhe serve. Permite também abordar a temática do fanatismo de grupos minoritários de algumas religiões que fazem a guerra em nome da fé.
“Sou um homem de fé, cristão, educado na doutrina Católica Apostólica Romana. Tenho conhecimentos de várias e muitas tradições religiosas e também de filosofias como ateísmo e agnosticismo porque sou professor de Ensino Religioso em escolas públicas. Estes conhecimentos nunca abalaram a minha fé, mas, antes, pelo contrário, confirmaram ainda mais minhas crenças. Nunca acreditei cegamente em milagres, mas sempre achei que poderiam existir entre a gente, a partir da fé de cada pessoa”. (AUTOR Nei Alberto Pies)
“Ouvindo o outro você escuta o que ele disse, ao invés de escutar o que quer ouvir. Você aprende, você entende. Você discute. Tão demonizadas em períodos de bipolaridades políticas e religiosas, as discussões têm um papel fundamental na construção de novos saberes. Na construção de ideias coletivas, na construção de um mundo mais humanamente habitável e socialmente justo”. (AUTORA: Ingra Costa e Silva).
Sugestões para uma prática pedagógica
A partir da leitura desta publicação, estudantes respondem roteiro de questões;
a) O que é saber ouvir?
b) Quais são as condições para uma boa escutatória?
c) A humanidade, nas diferentes Tradições religiosas, ouviu atentamente ao Transcendente?
d) Como as diferentes tradições religiosas interpretaram a verdade que foi revelada pelo Transcendente?
“A diferença está entre os que pregam a ética e os que pregam a etiqueta como formas de colaborar com a sobrevida do planeta, entre quem se dispõe a promover mudanças na organização econômica e social e entre aqueles que buscam compensar o planeta com “atitudes politicamente corretas”. (AUTOR: Nei Alberto Pies).
COMER COMO ATO DE ESPIRITUALIDADE.
“Tudo está conectado, diz o Papa Francisco. E esse é um caso de conexão profunda. Dizer que pobre não tem e não se importa com hábitos alimentares, com boa alimentação, com confraternização, com comensalidade, mas só quer comer, como sinônimo de nutrição, é reduzir uma pessoa a uma árvore”. (AUTOR: Nei Alberto Pies)
“Talvez seja oportuno acrescentar à ideia da comensalidade que, em si mesma já porta uma dimensão espiritual, a ideia de que alimentar-se sob um horizonte espiritual do bem significará, no mínimo, prestar atenção para três atitudes básicas espirituais: a gratidão, o perdão e a solidariedade”. (AUTOR Gilmar Zampieri)
Sugestões para uma prática pedagógica
Esta publicação é interessante para aprofundar conhecimentos relacionados à saúde, bulimia, anorexia, produção e distribuição de alimentos, ecologia, agroindústria, vegetarianos e veganos. Resgata também a Comensalidade, o ato de comermos juntos como um ato humano ético e espiritual. Não basta comer e comer sem vítimas, é bom comer com o outro, festejar, banquetear, conversar, reunir e pacificar os espíritos ao redor da mesa.
CONCEITOS DE AMOR E “CARPE DIEM”
“Nosso amor tem a dimensão do nosso tempo e o tempo adquire o valor do nosso amor: quando o amor cresce e se exerce, o tempo ganha em importância; quando, ao invés, não se ama ou até se odeia, perde-se o tempo. Não importa o que se faça, se for sem amor, será tempo perdido”. (AUTOR Pe. Gerson Schmidt)
CONCEITOS DE FÉ, RELIGIÃO E ESPIRITUALIDADE
“Antes de pensarmos na fé como fé em Deus, é fundamental pensar a fé na dimensão puramente humana. Fé humana ou antropológica é o que move o filho a se jogar do terceiro andar do prédio, em meio à fumaça que lhe impossibilita ver, mas ouve a voz do pai que lhe diz: “joga-se meu filho, eu sei que tu não me vês, mas eu te vejo”. E o filho se joga. Pascal dizia que é “a fé é um salto no escuro”. Nada mais apropriado. Sem fé, a vida seria impossível”. (AUTOR Gilmar Zampieri)
Sugestões para uma prática pedagógica
Esta publicação é bastante rica para conhecimento dos conceitos de fé, religião e espiritualidade. Os estudantes poderão aprofundar estas questões, a partir de roteiro.
a) O autor do texto afirma que “eu tenho fé numa religião que fomenta a espiritualidade da justiça, paz e ecologia. E você, que tipo de fé tem?
b) Como é possível fé sem religião? Assistir vídeo “Os sem religião e a espiritualidade não religiosa” e fazer resumo.
c) Vídeo “Retratos de Fé” apresenta a múltipla pertença religiosa, que consiste na prática simultânea de diferentes religiões. Explique o que entendeu.
d) O que o pastor evangélico André Kivitz entende por religião e espiritualidade (em texto com link desta publicação)?
“Nosso maior palco é a vida e nela somos eternos aprendizes. Nosso maior desafio é a humanização, através do conhecimento. O conhecimento nos torna melhor seres humanos. A escola e a vida são oportunidades de aprendizagem, socialização e construção de conhecimentos. Humanizar é um dos maiores desafios da atualidade”. (AUTOR: Nei Alberto Pies)
RELAÇÃO SER HUMANO E DEMAIS ANIMAIS
“A questão é a relação dos humanos para com os animais que muito precisamente pode ser qualificada de prática nazista de holocausto em campos de concentração. Há um holocausto diário em ação e as vítimas são os mais inofensivos e inocentes possíveis, os animais. Os animais são de Deus, a bestialidade é dos homens (Platão). (AUTOR Gilmar Zampieri)
DIREITOS E FRAGILIDADE HUMANAS
“Ainda esperamos encontrar o humano: em sua fragilidade. Sim, ali está o humano, na fragilidade, nos limites da fragilidade. É ali que todas as nossas mais profundas crenças se chocam com a singular realidade. E, deste modo, renovam-se como sentido. Pensar assim é pensar que a dignidade não é dada e nem é mérito de privilegiados”. (AUTOR Paulo César Carbonari).
“Cada pessoa brilha com luz própria entre todas as outras. Não existem duas fogueiras iguais. Existem fogueiras grandes e fogueiras pequenas e fogueiras de todas as cores. Existe gente de fogo sereno, que nem percebe o vento, e gente de fogo louco, que enche o ar de chispas. Alguns fogos, fogos bobos, não alumiam nem queimam; mas outros incendeiam a vida com tamanha vontade que é impossível olhar para eles sem pestanejar, e quem chegar perto pega fogo”. (Conto de Eduardo Galeano)
ENSINO RELIGIOSO PARA ESPIRITUALIDADE
“O Ensino Religioso ministrado nas escolas públicas não é mais catequese, não é aula de religião e muito menos lugar para rezar e orar. O Ensino Religioso é a oportunidade de conhecimento das diferentes religiões com o intuito de respeitar e reconhecer as diferentes crenças e práticas religiosas que coexistem na sociedade. O objetivo é o diálogo interreligioso como pressuposto para construção de relações de respeito, reverência e paz, solidariedade e paz no mundo”. (AUTOR Nei Alberto Pies)
Sugestões para uma prática pedagógic
Esta publicação ajuda na discussão da importância do Ensino Religioso como uma área de conhecimento, com toda comunidade escolar.
Somos, por natureza humana, pouco bons e pouco maus. Nem tanto ao céu, nem tanto ao inferno, estamos em busca do necessário equilíbrio. As religiões sabem disso, por isso sua insistência em nos ajudar a equilibrar os pensamentos e as ações cotidianas”. (AUTOR Nei Alberto Pies)
VISITAS DE CONHECIMENTOS E VIAGENS DE ESTUDOS
“Ao longo destes últimos quinze anos trabalhando com a disciplina do Ensino Religioso, especialista em Metodologia de Ensino Religioso, conheci pessoas, vivi experiências de trocas de conhecimentos, visitei templos religiosos e dialoguei muito sobre o universo religioso. Assumo que sei pouco, quase nada, sobre as tradições religiosas”. (AUTOR professor Nei Alberto Pies)
Sugestões para uma prática pedagógica
A partir de roteiro de questões, alunos aprofundam conhecimento e fazem trabalho avaliativo.
a) Resuma as aprendizagens do professor de Ensino Religioso, ao longo dos seus 15 anos de experiência de sala de aula?
b) Por que é tão difícil afirmar que sabemos muito das religiões, apesar de nosso esforço em conhecê-las e estuda-las?
c) Qual é o principal objetivo das visitas de conhecimento, conforme texto linkado na publicação?
d) Qual é o objetivo de uma viagem de Conhecimentos a um templo budista, relatada em texto com link na matéria principal?