Culpado ou Inocente: vivemos o júri, uma obra de grande repercussão

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O livro Culpado ou Inocente já está na segunda edição. O povo quer saber dos Júris do Caso Zaffari, Caso Beto e Sandra, Vovó Pistoleira, Caso Professor Melinho, Morte de Advogado em Soledade e outro no estacionamento do Bella e tantos outros.

Confira algumas reações de leitores e amigos do escritor Daniel Viuniski.

Daniel Viuniski dignifica Passo Fundo

Filho de Moysés e Rachel, comerciantes da Avenida Brasil, Daniel Viuniski é um ícone da comunidade judaica e um dos mais ativos líderes da nossa comunidade. Literalmente ele viu a cidade crescer e tomou parte ativa na sua construção.

Estudou no Notre Dame e no IE, foi adolescente na provinciana Passo Fundo dos anos 50. Graduou-se na Faculdade de Farmácia (UFSM) em 1960 e na Faculdade de Direito (UPF) em 1988.

Trabalhou como bioquímico e farmacêutico e fundou o primeiro banco de sangue da cidade em parceria com o Dr. Paulo Azambuja. Gênio da química, lecionou em colégios, cursinhos pré-vestibulares, nos cursos de Medicina, Odontologia e Agronomia da UPF. Educou milhares de alunos com carinho e doação. Educador nato que se orgulha disso!

Na vida comunitária, impressiona a presença de Daniel Viuniski em múltiplos setores – presidiu o Sport Club Gaúcho, o PMDB, dirigiu o Hospital Municipal Dr. César Santos, membro da Academia PF de Letras desde 1975, na cadeira Arthur Ferreira Filho. Participou da Maçonaria, da fundação da APAE, do Patronato de Menores e da UPF. Desenvolveu o setor imobiliário com a imobiliária “O Balcão”. Recebeu a láurea de Cidadão Passo-Fundense em 2006. Sócio fundador e primeiro presidente do Rotary Club Passo Fundo Norte, Daniel escreveu uma linda história de serviços à comunidade pelo Rotary Club, onde foi Governador do Distrito 4700 em 2011 e representa com frequência o presidente mundial da entidade em diversos cantos do país.

Pelo senso de justiça e resgate da cidadania, especializou-se em Direito Penal e atuou intensamente no Tribunal do Júri. Este livro ilustra com sucesso a sua saga nesta área. Como educador nato, ele “dá uma aula” com seus casos mais instigantes!

Daniel plantou e agora colhe. Colhe o reconhecimento dos seus milhares de alunos, clientes e amigos. Pessoas que foram tocadas pela sua impressionante vida comunitária.

Tenho orgulho de ser seu aluno, seu colega de cursinho, seu confrade e acima de tudo, seu amigo.

Obrigado, Prof. Daniel Viuniski! (Osvandre Lech)

Daniel Viuniski: um professor por vocação

A primeira lembrança que me veio á memória foi de Gustave Flaubert e seu Clássico Madame Bovary, iniciado em 1851, e concluído cinco anos depois. A obra repercutiu imensamente e acabou levando o autor ás barras dos tribunais. Perguntado pelo juiz sobre quem seria a polemicar heroína do romance, Flaubert respondeu simplesmente: “Emma Bovary c’est moi“. Com esse sintético e verdadeiro ‘Emma Bovary sou eu’ logrou sua própria absolvição.

Viuniski salienta que sempre exigiu de seus constituintes a mais pura verdade ou a versão mais exata. Só assim seria possível defendê-los. É uma lição. E Daniel Viuniski é um professor por vocação. Farmacêutico-bioquímico, empresário e advogado, sua principal profissão é o magistério. Neste país, recebessem os educadores a remuneração devida e ele teria exercido, única e exclusivamente, esse mister.

Atuou em mais de quatro centenas de júris, colecionou algumas dezenas desses casos, que historiou em seu livro. Os nomes das partes, por motivos óbvios, recebem iniciais. Ali estão alguns casos famosos, com os nomes que entraram para a história. Cito alguns; A morte do Cara de Cavalo, Tiroteio e morte no Edifício Dom Guilherme, o Caso Beto e Sandra, O Crime da Leitaria e o Caso Zaffari, todos de ampla repercussão.

Ético, extremamente ético em seus relatos, é módico nas palavras. A civilidade que sempre demonstrou e representou em sua vida está presente ao longo das mais de duzentas páginas o livro. Obra para ser lida em todas as linhas, mas, principalmente, nas entrelinhas. Ali estão culpados que tiveram suas penas amenizadas, graças a ação do advogado, e inocentes que mereceram penas, até severas.

Culpado ou Inocente: Vivemos o Júri é obra de um dos maiores criminalistas de Passo Fundo e Região, em todos os tempos, mas, e acima de tudo, o livro de um grande homem e um imenso mestre de gerações, através de décadas.

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Obra de um notável criminalista

Recebi o livro Culpado ou Inocente, do consagrado criminalista Dr. Daniel Viuniski, um passeio pelo salão do tribunal do júri, algum dos casos mais famosos e pitoresco que o autor selecionou para desfilar neste volume! São histórias vividas, cujos personagens em qualquer situação, passaram por situações angustiantes, de lágrimas, sangue, apreensão e emoção, mas que sempre tiveram o amparo, a dedicação, o saber jurídico e a vasta experiência e conhecimento de um dos mais notáveis criminalistas que se esconde em Passo Fundo! Parabéns Doutor Daniel, por inserir mais uma obra que conta os casos vividos por aqueles que fazem de sua profissão um sacerdócio e de sua missão um culto pela liberdade!

Jabs Paim Bandeira

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Lei do Retorno

Sorvi com atenção e lembrança de muitos fatos por mim conhecidos e em virtude funcional. Parabéns pela iniciativa e humildade, não somente na forma descritiva dos fatos e vitórias, mas igualmente nos votos vencidos e por uma ocasião em que solicitou aos contratantes reforço auxiliar. Ambos os fatos interessantes, alguns intrincados para serem esclarecidos. Todos os fatos são importantes, mas destaco um interessante no desfecho que me despertou lembrança para a tão propalada “Lei do Retorno”: aquele réu que foi absolvido, depois de muito trabalho, mas recurso do Tribunal determinou novo julgamento e o acusado simplesmente não quitou os honorários já vencidos, como negou-os para o próximo julgamento. Constituiu outro defensor e resultou condenado. É a Lei do Retorno.

Finalizo, assuntando a forma dos quesitos formulados e seu linguajar jurídico: (o sogro assassinou o genro – fls.202. Acho que os jurados, após tanta informação, votaram sem interpretar o sentido das perguntas: um perigo: “se o réu agiu de forma atual” e depois, “agiu de forma iminente”. Muitas vezes por mais que as partes expliquem, no contexto final,… Abração, Dr. Daniel.

José Enio Serafini

Como adquirir a obra: Para ter acesso a um exemplar do livro Culpado ou Inocente: vivemos o júri, ligue para o telefone (54) 3313 5132.

Fotos: Divulgação/arquivo pessoal

Edição: Alex Rosset

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