Há consequências profundas deste deslocamento da centralidade da “ética do trabalho” para a “estética do consumo”. Isso não significa que as pessoas não precisam mais trabalhar, mas, sim, que o consumismo é mais importante que o trabalho, ou melhor, o trabalho se dá em função do consumismo.
Max Weber (1999), certamente um dos sociólogos que de forma mais lúcida diagnosticou a sociedade moderna, ao tratar da Ética protestante e o espírito do capitalismo, assinalou com propriedade que se em algum lugar se deveria buscar a gênese do capitalismo moderno, esse lugar seria o momento em que aconteceu uma separação entre o âmbito dos negócios e o âmbito doméstico. Essa separação significa que os negócios passam a fazer parte de algo que está para além da fronteira do espaço compartilhado por uma determinada comunidade de povos ou grêmios artesanais onde as famílias estavam instaladas.
Reforçando o diagnóstico weberiano, Bauman (2010, p.110), diz que “os negócios se aventuram para além de uma autêntica fronteira e se adentram em uma terra do nada, livre de toda preocupação moral e limitação legal, e pronta para ser subordinada ao código de conduta dos próprios negócios”. Essa extraterritorialidade da moral acabou resultando no “avanço do potencial industrial”, bem como no “crescimento da riqueza”, apesar de ter como efeito colateral a produção “de grandes doses de sofrimento e pobreza”.
Na leitura de Bauman (2000), um dos principais valores que possibilitou a construção da modernidade sólida ou sociedade de produtores, foi a “ética do trabalho”. No que consiste essa ética? Quais suas origens? Por que ela foi tão importante para o avanço industrial e a produção da riqueza? Que fatores fizeram com tivesse como efeito colateral a produção de sofrimento e pobreza? Por que em determinado momento a “ética do trabalho” entra em crise promovendo a passagem para a “estética do consumo”?
Em seu livro Trabajo, consumismo y nuevos pobres, Bauman (2000) faz uma instigante análise desse processo. Em seu primeiro capítulo faz uma preciosa análise do surgimento e assimilação da “ética do trabalho”.
Para Bauman (2000, p.37-42) a ética do trabalho pode ser caracterizada por duas premissas explícitas e duas pressuposições tácitas. A primeira premissa explícita diz que se você quer conseguir o necessário para viver e ser feliz, então deve fazer algo que os demais consideram valioso e digno de ser pago, pois se te dou algo, recebo algo em troca. A segunda premissa diz que é ruim contentar-se com o que se tem, pois é moralmente danoso conformar-se com o que já se conseguiu; é ruim deixar de esforçar-se depois de ter alcançado uma suposta satisfação; não é adequado descansar, a não ser para recuperar as forças para seguir trabalhando, pois trabalhar é um valor em si mesmo e uma atividade nobre e hierarquizadora; trabalhar é bom; deixar de fazê-lo é ruim.
A primeira pressuposição tácita, que de uma certa maneira sustenta as premissas acima expostas, é de que a maioria das pessoas tem uma capacidade de trabalho que pode vender e pode ganhar sua vida oferecendo tal capacidade para ser recompensada em forma de salário. O trabalho é o estado normal dos seres humanos; anormal é não trabalhar. Isso significa que a maioria das pessoas, ao trabalharem, está cumprindo suas obrigações, e seria “injusto” deixar de fazer aquilo que se deveria fazer. A segunda pressuposição é de que só o trabalho, cujo valor é reconhecido pelos demais pelo fato de ser remunerado, tem um valor moral consagrado pela “ética do trabalho”.
A ética do trabalho continua Bauman (2000, p.18), serviu para difundir o hábito de tornar as pessoas produtivas, pois possibilita combater, destruir e erradicar os obstáculos que impedem o novo e esplêndido mundo que se pretendia construir na modernidade. “O trabalho dignifica o homem”, dizia uma encíclica papal; “o trabalho forja o caráter e produz a riqueza”, corroborava o senso comum. Essa foi a crônica oficial que foi instaurada para construir a sociedade do progresso, da produtividade, do bom rendimento.
Mas para isso era necessário disciplinar as pessoas, treiná-las e convencê-las de que a obediência era necessária para construir esse modelo societário. Era necessário instaurar uma instrução mecânica que pudesse habituar os trabalhadores a “obedecer sem pensar”, ou seja, seriam “pequenas engrenagens sem alma integradas a um mecanismo mais complexo”. Sendo assim, diz Bauman (2000, p.20-21), “a imposição da ética do trabalho implicava a renuncia à liberdade”, pois significava impor o controle e a subordinação ante uma vida que para os trabalhadores não era “nem nobre”, “nem ajustada a seus próprios princípios morais”.
A ética do trabalho representava a grande luta para vencer as correntes do obscurantismo, da ignorância, do velho sistema e as forças da natureza. A natureza devia ser conquistada e obrigada a servir os seres humanos; o trabalho seria o grande responsável por esse êxito e os inventores os protagonistas desse novo mundo. Por isso que todas as forças de resistência à “ética do trabalho” deveriam ser combatidas e silenciadas em prol do progresso e construção de um mundo produtivo e disciplinado.
A ética do trabalho era ao mesmo tempo “uma visão construtiva” e “a fórmula para obter um trabalhador eficiente”. Por isso era necessário realizar uma cruzada, uma guerra contra os “tradicionalismos” e todas as inclinações para o ócio ou a satisfação primária das necessidades. “Na guerra contra o ‘tradicionalismo’ dos pobres anteriores à época industrial”, diz Bauman (2000, p.26), “os inimigos declarados da ética do trabalho eram, ostensivamente, a modéstia das necessidades desses homens e a mediocridade de seus desejos”.
Na implantação e fixação da “ética do trabalho”, não é de estranhar que os mendigos, os indigentes, os deficientes, os incapazes e mesmos os velhos e enfermos são considerados os indesejados.
Essa ideia de eliminar os desocupados é facilmente identificada, por exemplo, na obra La Idea de la pobreza, de Gertrude Himmelfarb (1988, p.193), quando diz: “Os mendigos, como os ratos, podiam efetivamente ser eliminados com esse método; ao menos podiam apartá-los de sua vista. Só fazia falta decidir-se a trata-los como ratos, partindo do suposto de que os pobres desleixados estão aqui só como uma moléstia que tem de ser limpada até por-lhe fim”. Por isso era necessário limitar a assistência, combater o ócio, tornar cada vez mais “desgraçada” a vida dos desocupados, para convencer os trabalhadores das fábricas que “a miséria fabril pareceria, em comparação [com a situação de vida dos miseráveis], um golpe de sorte ou uma benção” (BAUMAN, 2000, p.28).
Por isso era necessário criar estratégias que viessem diminuir a assistência, ou até proibi-la, para que não houvesse opção de escolha. “Para promover a ética do trabalho”, diz Bauman (2000, p.31), “se recitaram inúmeros sermões desde os púlpitos das igrejas, se escreveram dezenas de relatos moralizantes e se multiplicaram as escolas dominicais, destinadas a encher as mentes jovens com regras e valores adequados”. Não dar opção era a estratégia fundamental para que os “obreiros” se submetessem a ética do trabalho.
Buscar um emprego, submeter-se as suas regras, formar uma imagem idealizada de si mesmo, superar as imperfeições, achar um remédio para curar as enfermidades eram atividades que poderiam ser sintetizadas na ação de trabalhar. “Dar-lhes trabalho a todos, converter a todos em trabalhadores assalariados, era a fórmula para resolver os problemas que a sociedade pudera ter sofrido como consequência de sua imperfeição e imaturidade” (BAUMAN, 2000, p.33).
Tanto o capitalismo quanto o comunismo colocaram no mundo do trabalho o preceito para o progresso da sociedade. O trabalho tornou-se, ao mesmo tempo, em ambas os “modelos societários”, o eixo da vida individual e a ordem social, assim como a garantia de sobrevivência para a sociedade em seu conjunto.
O trabalho e, principalmente, o tipo de trabalho, caracterizava o tipo de individuo: além de assegurar o sustento, o tipo de trabalho realizado definia o lugar que cada indivíduo ocupava na colocação social e avaliação individual. A identidade de cada um se forjava a partir do tipo de trabalho que se exercia, a empresa que trabalhava ou o cargo que ocupava. Era o trabalho que definia os pares, a quem se poderia comparar e, principalmente, o tipo de vida que podia aspirar.
“A careira laboral”, diz Bauman (2000, p.34), “marcava o itinerário da vida e, retrospectivamente, oferecia o testemunho mais importante do êxito ou do fracasso de uma pessoa”. A carreira significava, paradoxalmente, a principal fonte de “confiança ou insegurança”, de “satisfação pessoal ou de autoreprovacão”, de “orgulho ou de vergonha”. “Em síntese”, diz Bauman (2000, p.35), “o trabalho era o principal ponto de referência, ao redor do qual se planejavam e ordenavam todas as outras atividades da vida”.
No âmbito da ordem social, o trabalho era o lugar mais importante para a integração social. Era no trabalho que se forjava o “caráter social” necessário para perpetuar “uma sociedade ordenada”. O “trabalho na fábrica” e o “serviço militar obrigatório” eram, para usar um conceito foucaltiano, a principal “instituição panóptica” da sociedade moderna. Os que não podiam trabalhar ou os que não possuíam emprego significavam uma ameaça, pois estariam fora do controle da ordem social. “A gente sem emprego era gente sem patrão, gente fora de controle: nada os vigiava, supervisava nem submetia a uma rotina regular, reforçada por oportunas sanções” (BAUMAN, 2000, p.35).
Até mesmo o modelo de saúde do século XIX estava regrado pela capacidade do homem realizar o esforço físico requerido tanto para a fábrica como para o exército. A ordem social iniciada na ditadura mecânica da fábrica se prolongava na “família patriarcal forte e estável do homem empregado”.
“Dentro da família”, diz Bauman (2000, p.36), “se esperava que os maridos/pais, cumprissem, entre suas mulheres e filhos, o mesmo papel de vigilância e disciplina que os capatazes de fábrica e os sargentos do exército exerciam sobre eles nas oficinas e quartéis”.
Por último, o trabalho foi apresentado como questão de sobrevivência e prosperidade da sociedade: o trabalho seria o grande responsável para a produção da riqueza, para o processo de transformação dos recursos naturais em bens e serviços para a população.
“Em resumo”, corrobora Bauman (2000, p.37), “o trabalho ocupava uma posição central nos três níveis da sociedade moderna: o individual, o social e o referido ao sistema de produção de bens. Além disso, o trabalho atuava como eixo para unir esses três níveis e era fator principal para negociar, alcançar e preservar a comunicação entre eles”. A ética do trabalho colocava todos a abraçarem “voluntariamente”, com alegria e entusiasmo, o que surgia como necessidade inevitável.
No entanto, a ética do trabalho não teve seu pleno êxito, pois não foi plenamente aceita, principalmente por parte dos novos trabalhadores que viam em sua condição a perda da liberdade. Por isso, na leitura de Bauman (2000, p.40) era necessário programar uma nova estratégia. Progressivamente houve um deslocamento da ética do trabalho para “os incentivos materiais do trabalho”, ou seja, “ganhar mais dinheiro”. A ética do trabalho foi sutilmente sendo substituída pela ideia de que ganhar mais seria uma forma de restaurar a dignidade humana perdida no desgaste da mão de obra industrial. Esse processo foi decisivo para desenvolver a moderna sociedade industrial. O ganhar mais poderia significar uma motivação autêntica para a liberdade.
Na visão de Bauman (2000, p.41) esse processo foi decisivo para a passagem posterior da “sociedade de produtores” para a “sociedade de consumidores”. Essa última transformação não foi unívoca e também não teve as mesmas consequências. Poderíamos, por exemplo, destacar a diferença entre o mundo capitalista e o mundo comunista: neste último, a apelação ao consumidor que se ocultava no produtor foi pouco sistemática, pouco convincente e carente de energia.
“Por esta e outras razões”, diz Bauman (2000, p.41), “se aprofundou a diferença entre as versões da modernidade, e o crescimento do consumismo que transformou de forma decisiva a vida do ocidente atemorizou o regime comunista que, tomado por surpresa, incapaz de atualizar-se e mais disposto que nunca a reduzir suas perdas, teve que admitir sua inferioridade e declinou”.
“A nossa sociedade é uma sociedade de consumidores”, afirma categoricamente Bauman (2000) ao iniciar a explanação sobre a passagem da “ética do trabalho” para a “estética do consumo”. O que isso significa?
Que modificações aconteceram para determinar essa passagem? A que nos referimos quando falamos de uma sociedade de consumidores? Como acontecem as relações entre indivíduo e sociedade na “estética do consumo”?
O consumo sempre existiu; em todas as sociedades e em todos os tempos o consumo é inerente à vida: para viver é necessário consumir alimento, energia, água. No entanto, na sociedade de consumidores, o consumo passa a ter um novo sentido: é necessário ter tanto a capacidade quanto a vontade de consumir. Essa passagem da ética do trabalho para a estética do consumo não é algo automático e nem simples.
Conforme nos adverte Bauman (2000, p.45), tal passagem “significou múltiplas e profundas mudanças”. Em primeiro lugar é necessário prepara e educar a gente para o consumo, assim como elaborar estratégias para que o consumo se torne uma necessidade permanente, insaciável e progressiva. As antigas estratégias desenvolvidas pelas instituições panópticas que moldavam a gente para um comportamento rotineiro e monótono e limitavam ou eliminavam a possibilidade de escolha, não servem mais para “modelar” um autêntico consumidor.
Na sociedade de consumidores, diz Bauman (2000, p.45), “a ausência de rotina e um estado de escolha permanente, sem dúvida, constituem as virtudes essenciais e os requisitos indispensáveis para converter-se em autêntico consumidor”. Por isso o desejo de consumir deve ser permanentemente renovado, ou seja, “o desejo não deseja a satisfação”; pelo contrário no consumidor ideal “o desejo deseja o desejo” numa busca sem fim.
Aumentar a capacidade de consumo e não dar descanso aos consumidores é a estratégia mais importante para alimentar e fortalecer a sociedade de consumo.
Para tanto, é necessário expor os consumidores em um ambiente de novas tentações, numa situação de permanente excitação para o desejo de comprar e consumir. “Em uma sociedade de consumo bem aceitada”, diz Bauman (2000, p.47), “os consumidores buscam ativamente a sedução. Vão de uma atração a outra, passam de tentação em tentação”, devido as infinitas ofertas que estão a disposição. Nada mais ilustrativo do que as vitrines e atrações de um Shopping Center de qualquer cidade. Mas o mais importante dessa formatação do consumidor ideal ressaltado por Bauman (2000, p.47), é que “essa ‘obrigação’ internalizada, essa impossibilidade de viver sua própria vida de qualquer outra forma possível, se lhes apresenta como um livre exercício de vontade”.
Os consumidores se sentem “poderosos”, pois podem “mandar, julgar, criticar e eleger” seus objetos de consumo diante de uma variedade e diversidade de opções. No entanto os consumidores da “estética do consumo” devem cumprir com seu dever: “comprar, comprar muito e comprar mais”, pois o “crescimento econômico” depende do “fervor e do rigor de seus consumidores”.
“Flexibilidade” é o novo lema a ser admirado e seguido na “estética do consumo”. Isso implica um novo tipo de relação e uma nova forma de construir a própria identidade. Nada é perdurável: profissão, carreira, formação, moda, cultura, valores, deveres, trabalho, tudo pertence ao “império do efêmero”, para usar uma expressão que deu o título de uma das obras de Lipovetsky.
Como bem expressa o conciso e contundente aforismo de George Steiner, citado por Bauman (2000, p.50): “todo produto cultural é concebido para produzir ‘um impacto máximo e cair em desuso de imediato’”. Nesse cenário de “flexibilidade” a própria ideia de identidade se torna algo movediço e, possivelmente, inútil. “Talvez”, como destaca Bauman (2000, p.51) seria melhor falar em “identidades no plural”, pois ao longo da vida, “muitas delas serão abandonadas e esquecidas”. Da mesma forma que os bens de consumo, a identidade deve pertencer a alguém a um determinado momento e tende a ser consumida e desaparecer em prol de outras identidades novas e melhores.
A “estética do consumo” tem uma suposta ou aparente vantagem diante da “ética do trabalho”: o consumidor tem a liberdade de escolher. “A uma sociedade de consumo”, diz Bauman (2000, p.52), “é enfadonho qualquer restrição legal imposta à liberdade de escolha, é perturbador o que está fora da lei dos possíveis objetos de consumo, e expressa esse desagrado com seu amplo apoio a grande maioria das medidas ‘desregulatórias’”.
“Mais dinheiro no bolso do consumidor” elegido como slogan de certos políticos objetivando diminuir a carga tributária dos contribuintes, pode ser traduzido como uma fórmula sutil de dar mais direito de escolha ao consumidor, “um direito já internalizado e transformado em vocação de vida”.
Na “ética do trabalho” na sociedade de produtores, a ação coletiva é primordial: “a produção é uma empresa coletiva, que supõe a divisão de tarefas, a cooperação entre os agentes e a coordenação de suas atividades” (BAUMAN, 2000, p.53). Na “estética do consumo” na sociedade de consumidores ocorre exatamente o contrário: o consumo é uma atividade individual, “de uma só pessoa”, pois “é uma atividade que se cumpre saciando e despertando o desejo” permanentemente.
Mesmo que os consumidores se reúnem para consumir, vide a concentração de pessoas nos Shopping centers, o consumo é uma experiência por completo solitária “que se vive individualmente”. O coletivo é necessário apenas para testemunhar “o caráter individual da escolha e do consumo”. “A liberdade de escolha”, diz Bauman (2000, p.54), “é o bastão que mede a estratificação na sociedade de consumo”. E continua: “É, também, o marco em que seus membros, os consumidores, inscrevem as aspirações de sua vida: um marco que dirige os esforços em prol da própria superação e define o ideal de uma ‘boa vida’”.
Há consequências profundas deste deslocamento da centralidade da “ética do trabalho” para a “estética do consumo”. Isso não significa que as pessoas não precisam mais trabalhar, mas, sim, que o consumismo é mais importante que o trabalho, ou melhor, o trabalho se dá em função do consumismo. E para dar conta de satisfazer o desejo consumista as pessoas trabalham cada vez mais, ou hipotecam a própria vida para conseguir crédito para consumir aquilo que os ganhos com o trabalho não são suficientes. Assim, temos uma sociedade de endividados que “gastam” sua vida para pagar a dívida contraída por empréstimos para satisfazer os desejos consumistas.
Para os que tiverem interesse em aprofundar as reflexões rapidamente expostas no presente inscrito, indico duas coletâneas que se complementam nessa direção: Leituras sobre Zygmunt Bauman e a educação (Fávero; Tonieto; Consaltér, 2019) e Leituras sobre Educação e neoliberalismo (Fávero; Tonieto; Consaltér, 2019). Segue o link de acesso gratuito da segunda coletânea:
https://www.researchgate.net/publication/384017399_Leituras_sobre_Educacao_e_Neoliberalismo
Referências:
BAUMAN, Zygmunt. Trabajo, consumismo y nuevos pobres. Barcelona: Gedisa, 2000.
BAUMAN, Zygmunt. Mundo consumo. México: Paidós, 2010.
ELIAS, Norbert. A sociedade dos indivíduos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994.
FÁVERO, Altair Alberto: TONIETO, Carina; CONSALTÉR, Evandro (orgs.). Leituras sobre Educação e Neoliberalismo. Curitiba: CRV, 2020.
FÁVERO, Altair Alberto: TONIETO, Carina; CONSALTÉR, Evandro (orgs.). Leituras sobre Zygmunt Bauman e a Educação. Curitiba: CRV, 2019.
HEMMELFARB, Gertrude. La Idea de la pobreza: Inglaterra a principios de la era industrial. México: Fondo de Cultura Económica, 1988.
WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. 13 ed. São Paulo: Pioneira, 1999.
Autor: Altair Alberto Fávero – email: altairfavero@gmail.com Professor e pesquisador do Gepes/PPGEdu/UPF. Também escreveu e publicou no site “A promessa da felicidade na modernidade líquida”: www.neipies.com/a-promessa-de-felicidade-na-modernidade-liquida/
Edição: A. R.