Um poema aos enamorados!
Para mim, do sol és lenha
e desfibras minha alma como ao linho.
Entre mim e ti, tear tecendo,
teia natural como um sorriso,
luz no abrir de bocas.
No varal, toalha de auroras, o amor se quara.
Ao ir-se a tarde,
a ternura trama pães pra ceia.
Sente-se e fique.
Um pátio à porta,
de azul luminescente.
Em luz e linho, o amor,
quarando-se na tarde
desfia e tece
outro sol nascente.
Autor: Pablo Morenno
Edição: Alexsandro Rosset