Que nós professores saibamos passar um sentimento de amor e cuidado pela floresta Amazônica para as crianças de forma que elas se sensibilizem com esse respeito por tudo o que lá existe, inclusive pelos povos indígenas que a habitam.
Já imaginou se o conto de fadas Chapeuzinho Vermelho se passasse na floresta Amazônica? Mas, os contos de fadas da contemporaneidade quase não têm mais florestas para cenários das suas histórias e como ficam as crianças? Que ideias elas vão ter daqui há alguns anos das nossas florestas? “Pela estrada a fora eu vou tão sozinha levar esses doces para vovozinha…” esta é a canção da Chapeuzinho Vermelho que toda criança conhece e sabe que há uma estrada que leva à uma bela floresta onde mora um lobo mau.
No nosso caso, temos a floresta Amazônica onde moram diversos bichos e podíamos fazer contos de fadas os mais diversos para despertar nas crianças o cuidado por ela e a sua preservação. Convido os autores de literatura infantil para se voltarem à biodiversidade da floresta Amazônica e começarem a explorá-la nos seus mais diversos contos.
Afloresta Amazônicaperpassa por nove países: Brasil, Peru, Venezuela, Colômbia, Bolívia, Guiana, Suriname, Equador e Guiana Francesa – sendo, portanto, a maior floresta tropical do mundo com um total de 5,5 milhões de km² de extensão. Mais da metade da sua vegetação, 61%, encontra-se em território brasileiro, entre os estados do Amazonas, Acre, Amapá, Rondônia, Pará e Roraima.
Para vocês verem que não estou falando de qualquer floresta, mas da maior floresta do mundo, daquela que se destaca nos eventos nacionais e internacionais de meio ambiente e mesmo assim ainda sofre tanto descuido por parte das nossas autoridades. Devemos ter em mente que a nossa responsabilidade para com uma coisa pequena é a mesma para uma coisa gigantesca, ainda mais quando esta coisa está sob os nossos cuidados e responsabilidades.
Não basta pôr no papel, é preciso praticar com leis que assegurem garantias de sobrevivência e bem-estar ao meio ambiente, incluindo aqui a floresta Amazônica para quem as nossas autoridades costumam fingir que nada demais está acontecendo com ela, que tudo está indo às mil maravilhas, quando não é verdade.
A floresta Amazônica é a maior do mundo, isso todos nós sabemos e já foi dito acima. O que tem de especial nela, que vocês talvez ainda não saibam, é que se ela for devastada muitas vidas serão perdidas e se isso não preocupa a vocês, a mim preocupa bastante. Sendo considerado o maior dos seis biomas do mundo a nossa floresta Amazônica tem vida que pode até ainda não ter sido identificada de tão grande que se apresenta para os cientistas, biólogos e pesquisadores.
Além das suas seculares árvores, existem aquelas plantas que se arrastam pelo chão, as plantinhas miudinhas que brotam aqui e acolá e as árvores de alturas enormes que a gente estica o pescoço para poder ver o seu fim e não alcança. Alerto que este ensaio vai parecer um poema de tanta poesia que pretendo colocar nele, pois falar da floresta Amazônica para crianças é pintar árvores em cada sorriso de menino e menina que vive, principalmente, em edifícios e muros de concreto, sem acesso ao cheiro do mato. Sim, as árvores têm um perfume delicioso que aumenta quando chove, essa chuva que cai bem na nossa floresta Amazônica que se apresenta com clima tropical onde prevalecem as estações de chuva e sol o ano inteiro.
Precisamos aprender a amar a floresta Amazônica e defendê-la contra todos aqueles que querem fazer-lhe mal. O seu desmatamento tem aumentado a cada ano e isso nós sabemos que tem várias causas e muitas consequências.
Entre as principais causas do seu desmatamento estão a impunidade a crimes ambientais, atividade pecuária, exploração de extração de madeira e mineração, retrocessos em políticas ambientais e etc. O desmatamento ocorre com a exploração da madeira para venda sendo alguns moradores vítimas dessa exploração porque sem dinheiro para comprar comida acabam caindo nas mãos e conversas desses exploradores e mesmo residindo na floresta, infelizmente, não sabem que estão praticando um crime e acabam derrubando as suas árvores por míseros salários ou recompensas. Outras vezes esses moradores, incluindo os índios, são ameaçados por madeireiros e exploradores de minérios, sendo até mesmo ameaçados de mortes se denunciarem os crimes ambientais que veem acontecer na floresta.
É tudo muito triste! O barulho da serra elétrica entra nos ouvidos de alguns moradores e parte no meio os seus corações porque ninguém chega para fazer parar aquele barulho nunca, nunca mesmo. Ninguém faz nada para que as árvores não sejam derrubadas, nunca, nunca mesmo.
O ritmo da destruição, entre 2008 e 2018, do desmatamento da floresta Amazônica foi 170 vezes mais rápido do que aquele registrado na Mata Atlântica durante o Brasil Colônia.
Nós, cidadãos comuns, podemos mobilizar as redes sociais para combater esse desmatamento e chamar a atenção das autoridades nacionais e internacionais. Os movimentos nas redes sociais têm demonstrado que são fortes e quando esforços são somados ao redor do mundo as autoridades se veem pressionadas a fazerem alguma coisa. Mas, não é só o desmatamento que afeta a floresta Amazônica. Temos a exploração dos minérios que é outro grave problema. Dezenas de exploradores estão dentro da nossa floresta buscando de uma forma agressiva e violenta à natureza e aos seus moradores enricarem às suas custas.
O governo nacional, os deputados e os senadores têm a obrigação de proteger a floresta Amazônica e não permitir esse tipo de exploração que destrói tudo e deixa um rastro de terra seca enorme por onde passam. Terra onde já não se pode mais plantar e de onde nada pode mais ser retirado. Mas, o nosso governo tem fechado os olhos para o problema da floresta Amazônica e nós pagaremos um preço alto por esse fechar de olhos ou faz de conta que não estou vendo e que não é comigo.
Segundo o relatório da RAISG, a agropecuária é a causa de 84% do desmatamento da floresta Amazônica. Cerca de 20% da floresta original já foi colocada abaixo sem que benefícios significativos para os brasileiros e para o desenvolvimento da região fossem gerados. Pelo contrário, os prejuízos são vários. Só para ficar num exemplo, a poluição causada pelas queimadas mata animais, causa mortes em pessoas com problemas respiratórios e desencadeia alterações no clima regional que podem colocar em risco a vida no campo.
Tem gente que pensa que na floresta Amazônica só tem bicho e mato. Para quem não sabe lá também moram pessoas que precisam urgentemente de cuidados das autoridades para não se deixarem ser levadas pelas falácias desses exploradores egoístas e mesquinhos que só pensam em si e nos seus grandes negócios. A floresta Amazônica é de todos nós brasileiros. Somos responsáveis por ela e precisamos fazer algo pela sua sobrevivência urgente.
Vou explicar alguns conceitos básicos aqui para os pais e professores que tiverem a curiosidade de ler este ensaio com as suas crianças e adolescentes, o que eu acharia maravilhoso porque este é um pedido de socorro que faço em nome da nossa floresta Amazônica tão bela e tão descuidada. Vou conceituar um bioma que é um grande conjunto de ecossistemas interligados e um ecossistema é um sistema ecológico onde existe vida e interação entre os seres vivos em determinado espaço podendo variar de tamanho.
Podemos definir um bioma como um grande espaço geográfico que compartilha das mesmas características biológicas, climáticas e físicas, existindo um vasto número de espécies animais e vegetais. Já o conceito de floresta Amazônica pode ser definido como a maior floresta tropical do mundo e concentra vasta biodiversidade.
Numa floresta encontramos diversas espécies de árvores e animais. É essa biodiversidade que diferencia a floresta Amazônica das demais. São tantas vidas descobertas pelos pesquisadores e cientistas que ficamos impressionados, sem contar com as que ainda não foram descobertas. Também não podemos esquecer das plantas de uso medicinais que servem para curar uma variedade enorme de doenças.
Os velhos africanos costumam dizer que dentro dos troncos de algumas árvores moram deuses. Eu também acredito que nas florestas moram duendes, esses pequenos serzinhos de várias cores que sempre aparecem para nos ajudar quando estamos perdidos numa delas. Já pensou se os sete anões de Branca de Neve conhecessem os problemas da floresta Amazônica? Certamente ficariam tristes por demais.
SUGESTÃO FILME LÓRAX: EM BUSCA DA TRÚFULA PERDIDA: https://youtu.be/mVIjDlVY9RM?t=32
O nosso querido poeta Vinícius de Moraes escreveu um poema intitulado “Floresta” que diz em alguns dos seus versos “Eu penetrei o atalho, na floresta. / Tudo era força ali, tudo era força / Força ascensional da natureza.”
Essa força que a floresta Amazônica tem demonstrado ao longo da sua vida mesmo com todo tipo de exploração ainda se apresenta linda e magistral à humanidade. Uma força que faz da natureza uma guerreira porque por mais que se desmatem e queimem as suas árvores mais ela ganha vida mesmo que doente e ameaçada de morte, ainda assim acorda todas as manhãs pronta para beijar os seus macacos e onças pintadas como para banhar com as suas chuvas as diversas plantas que nela habitam. Que haja sempre muita força e que o atalho de Vinícius de Moraes seja o nosso atalho para se chegar à solução dos problemas da nossa floresta Amazônica.
A floresta Amazônica corresponde a 53% das florestas tropicais ainda existentes. Por isso, a sua conservação é debatida em âmbito internacional, em virtude de sua dimensão e importância ecológica. A floresta tem existido por, pelo menos, 55 milhões de anos. Uma floresta perene, ou seja, permanece verde durante todo o ano não perdendo as suas folhas no outono. Também é heterogênea, ou seja, com um elevado quantitativo de espécies de plantas e árvores.
Tudo isso para chamar a sua atenção, leitor, de que fazer de conta que nada está acontecendo com a nossa floresta Amazônica é assumir a culpa mais tarde de que podíamos ter feito algo para salvá-la. Cada um de nós é responsável pela natureza que está ao nosso redor, não somente pelas florestas, mas pelos rios, mares e oceanos também. Precisamos sair às ruas com cartazes e gritos de guerra que conscientizem as nossas autoridades a fazerem alguma coisa urgentemente.
Estão destruindo a nossa floresta Amazônica é não é de hoje, faz anos que isso acontece. Se você sobrevoá-la verá o rastro de lugares desmatados e queimados sem nenhuma preocupação de replantio.
Na floresta amazônica existem árvores seculares. A fascinante Macacarecuia ou Cuieira deve ter aproximadamente mil anos e resiste a condições extremas, submersa nas águas do Rio Negro, na Bacia Amazônica, durante dez meses por ano. As árvores da floresta Amazônica exercem funções importantíssimas para o país, principalmente relacionadas à manutenção dos ciclos das chuvas em todo o Hemisfério Sul. O tempo para as árvores da nossa floresta Amazônica é cíclico, ou seja, que não é linear e não obedece as regras do capitalismo desenfreado ou até mesmo dos ponteiros dos relógios de bolso dos grandes madeireiros.
Temos também a árvore Sumaúma, também chamada de Samaúma ou Sumaumeira, é uma árvore muito especial, sobretudo, pelo fato de ser considerada a maior de toda a floresta amazônica. Considerada a árvore rainha da nossa floresta ela guarda e distribui água para outras espécies. Sagrada para os Maias, no México, e para vários povos indígenas brasileiros a mãe-das-árvores como é conhecida tem alturas que podem variar de 60 a 90 metros e a imensidão do seu tronco que pode ter cerca de três metros de diâmetro. A majestosa árvore tem madeira macia e produz frutos bastante utilizados na produção de estofados e no enchimento de almofadas e travesseiros. Por conta da fibra presente nas sementes, o material se tornou uma alternativa ao algodão e característica-chave da planta.
Do alto, sobrevoando a floresta Amazônica, por exemplo, é possível visualizar as copas das árvores que, por conta da proximidade uma das outras, impede até mesmo a entrada dos raios solares. Devido a isso, seu solo é considerado pobre, com poucos nutrientes e pouca cobertura verde. Mesmo assim, o húmus resultante da degeneração de restos de animais, além das folhas, frutos e flores que caem das árvores, permitem que o solo seja nutrido o suficiente para possibilitar o desenvolvimento de uma flora rica e diversa.
Como a floresta Amazônica fica perto da linha do Equador, seu clima equatorial apresenta temperaturas elevadas que variam entre 20º C a 30º C, além de apresentar bastante umidade que ultrapassa os 80%.
Para ensinar as crianças a amar a floresta Amazônica nós, professores e professoras, necessitamos apresentar-lhes tudo isso já dito acima de forma que elas possam compreender e explorar com atividades lúdicas, mas importantes para a sua preservação. Seja através de vídeos mostrando a floresta Amazônica, poemas diversos que podemos encontrar na internet, histórias infantis que abordem as lendas da floresta, contos de fadas que trazem as florestas como cenários tipo o de João e Maria que se perdem na floresta e são encontrados por uma bruxa.
Tudo isso é material para que possamos ensinar as crianças que o fundamental é aprender a amar a floresta Amazônica que apesar de ser chamada de pulmão do mundo, ela não é apenas isso, mesmo porque todo o oxigênio que produz é consumido por ela mesma.
Falar da biodiversidade existente na floresta e pedir para que as crianças façam desenhos dos mais diferentes bichos dizendo qual elas acham mais bonitinho e o motivo pelo qual gostam mais de um do que de outro.
Também podemos levar as crianças para aulas passeio em parques florestais apresentando para elas as histórias das árvores lá existentes e suas características importantes. Escrever cartas para autoridades pedindo mais cuidado com a floresta Amazônica. Elaborar concursos de poemas e desenhos que tratem do assunto. Tudo isso leva as crianças a pesquisarem sobre a nossa floresta e numa pesquisa sempre acabamos encontrando coisas que nem esperávamos e que nos despertam para novas ideias que podem ser úteis a todo a comunidade estudantil.
O importante é que nós professores saibamos passar um sentimento de amor e cuidado pela floresta Amazônica para as crianças de forma que elas se sensibilizem com esse respeito por tudo o que lá existe, inclusive pelos povos indígenas que a habitam. Um teatro de fantoches onde uma árvore converse com um madeireiro também pode ser interessante.
Dar vida e sentimentos as árvores nas nossas histórias é um bom recurso para que as crianças percebam que apesar de não falarem na vida real, as florestas sentem dores e choram quando sofrem a ação do homem nas suas destruições. Falar também sobre o motivo da floresta Amazônica ser uma floresta tropical, quais as outras maiores florestas do mundo, explorar as árvores seculares e suas lendas também é importante.
Procurar saber das lendas e ler histórias criadas por autores da Amazônia também são bons instrumentos de ensino para as crianças que anseiam por coisas novas. As crianças por si mesmas são apaixonadas pela natureza. Conheço uma mulher que quando ela tinha dez anos presenteei-lhe com uma árvore e hoje ela vai ser mamãe, mas a sua árvore continua plantada ao lado do seu quarto e quando acorda todas as manhãs pode conversar com ela, assim me disse outro dia. Aquelas crianças que podem plantar árvores em suas casas ou plantinhas em pequenos vasos também é interessante.
Perto da minha casa tinha uma floresta com diversas espécies de árvores e plantas, mas as autoridades locais nunca se preocuparam em preservá-la e o capital privado comprou a mesma e a desmatou para construir prédios. Hoje só resta uma paisagem morta de terra seca. Foi a minha floresta da infância de onde pude retirar inspiração para escrever vários poemas e contos infantis.
Fazer um trabalho com as crianças de como se comportam as árvores durantes as quatros estações do ano e que as da floresta Amazônica são diferentes das demais, pois no outono as suas folhas não caem. Isso é uma curiosidade. Quando o inverno é forte em alguns lugares do Brasil, algumas plantas não resistem ao frio e acabam morrendo. Pedir para as crianças escreverem as suas próprias historinhas sobre uma árvore ou que o professor aproveite o momento de contação de histórias e conte sempre que possível uma história que traga como paisagem as florestas e que possa se criar um diálogo com troca de conhecimentos entre as crianças.
Se possível manter uma plantinha na sala de aula nem que seja uma pequena flor num vaso sobre a mesinha do professor ou da professora. O importante é que as crianças tenham contato com algum tipo de planta na escola.
Conheço crianças que nunca pisaram na areia para não se sujarem e é claro que não tem nada melhor na infância do que se sujar na areia molhada para criar anticorpos e ter uma vida saudável. Os pais enchem os filhos de cuidados exagerados, muitas vezes. Não deixar que uma criança suba em cima de uma árvore com medo de que ela caia e quebre um braço ou uma perna também pode ser um cuidado exagerado dependendo da altura da árvore.
Às vezes faz bem para a criança ter contato direto com os galhos das árvores, retirar um fruto maduro da árvore com a própria mão, fazer um balanço na árvore para brincar ou quem sabe ter a sua própria casinha em cima de uma delas. Tudo demonstra o carinho pelas árvores que constituem as florestas.
A maior floresta tropical do mundo também é o maior reservatório de água doce do planeta! Nele existem diversas espécies de plantas, árvores e bichos! Isso não é imaginação de criança! Eis a nossa floresta Amazônica que para ser visitada e conhecida não precisa que a criança se desloque até lá. Hoje, temos formas de conhecer lugares virtualmente. São tantos os bichinhos que moram na floresta Amazônica que a criançada vai ficar encantada ao descobrir!
Elaborar jogos com perguntas e respostas sobre a floresta Amazônica também é interessante. As aulas mais chatas são aquelas em que o professor se prende a teoria sem buscar recursos lúdicos que agucem a curiosidade das crianças. A melhor aula é aquela que faz com que a criança chegue em casa toda empolgada e corra para os braços do pai ou da mãe e conte tudo o que ouviu na sala de aula. Daí, é com os pais que fica a continuidade de aguçar mais ainda essa curiosidade incentivando as crianças no diálogo a falarem mais sobre o que aprenderam de determinado assunto.
E para terminar eu trago os versos de duas canções. Sendo a primeira a de Arnaldo Antunes intitulada “As Árvores” que diz “As que chovem depois da chuva / As cabeludas, as mais jovens mudas / As que chovem depois da chuva / As cabeludas, as mais jovens mudas” que as chuvas dessas árvores possam ser de alegrias ao ver crianças estudando e buscando formas de as preservarem sejam nas florestas sejam nas cidades, o importante é que onde exista uma árvore ela possa chover lágrimas de gratidão à criançada feliz que diz aos homens que árvore também é coisa de criança. E que possam continuar bem cabeludinhas para nos darem sombras e podermos continuar brincando ao seu redor.
ASSISTA AO VÍDEO: https://youtu.be/jf70vCSax8A?list=RDjf70vCSax8A&t=177
E a segunda canção de Tulipa Ruiz, intitulada “A ordem das árvores” que nos diz “Naquele curió mora um pessegueiro / Em todo rouxinol tem sempre um jasmineiro / Todo bem-te-vi carrega uma paineira / Tem sempre um colibri que gosta de jatobá
Beija-flor é casa de ipê” e que cada criança descubra a sua árvore porque eu já descobri a minha: toda Rosângela conversa com um cajueiro.
Autora: Rosângela Trajano
Edição: Alex Rosset