Informe do Dieese com base em dados divulgados pelo Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), aponta que a taxa de inflação
enfrentada pelas famílias mais pobres (6,75%) no Brasil é o dobro em
relação às de maior renda (3,43%). Confira a íntegra da análise.
A diferença se deve à pesada alta nos preços dos alimentos, que impactam mais no orçamento de famílias de menor renda, e à baixa no preço dos serviços, mais consumidos pelas faixas de maior poder aquisitivo.
As famílias mais pobres gastam cerca de 25% do seu orçamento com alimentos, enquanto os mais ricos gastam menos de 10%.
O indicador divulgado pelo Ipea divide as famílias brasileiras em seis
faixas de renda e avalia como a inflação afeta, mês a mês, cada um
desses grupos. Na tabela abaixo a variação dos últimos doze meses fica
evidente.
Setores de renda baixa e de renda média-baixa, onde se enquadra a maior parte dos educadores(as) da rende estadual, também sofrem com taxas de 1,6 a 1,8x maiores do que os setores de renda alta.
Os trabalhadores(as) da educação estão há mais de SEIS ANOS sem qualquer reposição. Somente as perdas inflacionárias já corroeram 40% do poder de compra da categoria.
Os professores(as) e funcionários(as) de escola estão entre os servidores(as) mais mal pagos do Rio Grande do Sul e sentem na pele a combinação de arrocho e alta de preços.
Queremos respeito e salário digno!
ReposiçãoJá!
Esta publicação foi originalmente publicada no site do CPERS.
Autor: CPERS