Um autor e autor, um estudante universitário e um menino de apenas 11 anos dividem, em programa televisivo Literatura Local, seu prazer de ler e compreender o papel da literatura em suas vidas.

O professor Eládio Weschenfelder, dentre outras coisas, declara-se como professor universitário, ativista cultural e autor do Livro Histórias Preciosas.

“A leitura gera, com o tempo, necessidade de imitar, escrevendo como aqueles que a gente aprendeu a ler”.

Declarando-se estudioso de Machado de Assis, afirma que o mesmo dá à nossa literatura a brasilidade, a brasa. Negro, epiléptico e autodidata Machado é hoje reconhecido um grande autor da literatura brasileira.

“O leitor vai passando por várias fases, assim como os autores. Grandes autores são cânones, referências para os que os lêem. Machado foi um grande escritor porque antes foi também um grande leitor.

“A Escola está adoentada e o maior paciente é o professor, mas ninguém quer saber de tratá-lo, como se ele fosse um Deus. Professor é criatura humana, que tem de vivenciar sua vida com intensidade e tentar mostrar o caminho, caminhar lado a lado com o estudante, sem perder de vista o tipo de vida que o estudante está levando na família, na sociedade e na própria escola”.

Adelar Lescano, universitário, fala de sua vivência no Projeto de Extensão da UPF Bando de Letras:

“A gente pensa como nosso interlocutor, aquele que ouve a nossa poesia, reage à nossa entonação. Somos só uma caixa acústica, que damos vida e entonação, mas a beleza está mesmo na poesia. A leitura e literatura tem de ser feitas com prazer”.

Luís Gustavo Dalchiavon Pies, menino de 11 anos, há 05 anos no Projeto Bandinho de Letras, destaca como este projeto estimula para o gosto pela leitura, bem como a superação da desinibição em crianças como ele: “Bandinho de Letras é um projeto que estimula crianças e adolescentes no gosto e prazer de ler. Com o projeto, despertei ainda mais o gosto pela leitura e literatura”.

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