Projeto de vida e protagonismo: a justa medida entre o individual e o institucional

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Narrativas comprometidas com o liberalismo contemporâneo são indicativos de um individualismo descomprometido e da passividade conformada.

Temos o dever de aprender a reconhecer as vidas e as construções anteriores às nossas que se manifestam em nosso presente e preservam as melhores condições de vida para as gerações futuras. As rupturas, associadas com o antropocentrismo moderno e com a razão científica, devem  ser ressignificadas para  que a construção social consolide uma  fase  mais elevada para a existência humana.

Ao se reconhecer como resultado do conjunto de suas relações, o ser humano assume as condições básicas para se perceber como sujeito de escolhas e do próprio projeto de vida.

Para se diferenciar dos outros animais, pela capacidade de construir relações e planejar sua própria vida, faz-se necessário reorientar compreensões divisionistas e reducionistas. Isto sugere que o divisionismo e o reducionismo, centrado no individual, que não reconhece as relação ou o coletivismo, que anula a singularidade individual, são modelos organizativos insuficientes para orientar o comportamento das pessoas civilizadas.

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Uma análise, mesmo sem profundidade ou elaboração profunda, sugere que estamos ligados e somos interdependentes.

As narrativas comprometidas com o liberalismo contemporâneo, são indicativos de um individualismo descomprometido e da passividade conformada.

Ao evidenciar estes modelos de comportamento social, faz-se necessário produzir e comunicar conteúdos que ajudem a vida a se tornar mais humana. Imposições castastróficas como as guerras e as pandemias são indicativos para que as ferramentas construídas pela inteligência humana sejam universalizadas.

O conjuto das ferramentes construidas pela inteligência humana são resultados simultâneos  de regramentos institucinias e protagonismos individuais. Os desiquilíbrios na disponibilização dessas ferramentas, se constituem como uma das varíaveis para explicitar o conjunto das distopias que nos envolvem.

Para além do atendimento universal das necessidades materiais básicas, incluindo habitação, educação e alimentação, o acesso universalizado de internet e das vacinas, devem estar incluídos o conteúdo das narrativas a serem entoadas por todas as pessoas que orientam civilizadamente o próprio comportamento.

Esta é uma reflexão de conteúdo inesgotável, por isto sugiro que você participe, registrando teu ponto de vista no nosso canal em construção, conforme sugere o link a seguir.

Criamos um canal no yotube para produção de conteúdo para evolução humana. Sabemos que a internet se apresenta como um espaço de grande transformação no comportamento humano. Neste vídeo, uma conversa com professor da UPF (Universidade de Passo Fundo) Otávio Klein. Assista e inscreva-se!

Autor: Israel Kujawa

Edição: Alex Rosset

Professor universitário e da rede pública estadual.

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