Quer mesmo acabar com uma guerra?

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Descubra como o conflito na Ucrânia tem mais a ver com você do que você imagina, além de reflexões complexas práticas para resolver definitivamente o problema!

Era 2022 e recém havíamos passado por uma guerra contra um vírus. Lutávamos com a ciência, a fé e a esperança. No começo foi assustador, era difícil aceitar a ideia de que deveríamos combater um inimigo invisível (parecia até resquícios de uma Guerra Fria). Até o momento, foram mais de seis milhões de combatentes mortos, muitos deles, sem chance alguma de conseguir se defender.

Aos poucos, a ansiedade se convertia em ciência, começamos a reconhecer os padrões, desvendar os mecanismos de ação e então, o monstro invisível se tornou pequeno diante da curiosidade humana. A arma mais potente chegou (a vacina), e a partir daí, começávamos a ver luz no final do túnel.

Ainda estávamos na enfermaria quando os novos boatos surgiram. Vai ter Guerra! Ouvi alguém dizer. Vai ter Guerra, ouvi outro alguém dizer. Não, não era possível. Era outra realidade difícil de aceitar, ainda mais em pleno século XXI, quando somos convencidos por uma singela impressão que estamos nos tornando cada vez mais civilizados — ou, ao menos deveríamos, diante de tanta possibilidade de aprendizado que a própria história nos fornece – mas, não, não pareceu ser o caso. A guerra entre Ucrânia e Rússia eclodiu.

E em comunhão com a indignação do mundo, por aqui, dentro de minha angústia, nasceu uma busca por querer compreender o que exatamente está faltando para podermos ao menos se afastar desse fantasma.

Aniquilamos todos os Putins do universo? Desarmamos o mundo todo, sem exceções? Ah não, a resposta não parece ser tão fácil assim, não é mesmo?!

Então, é sobre isso que filosofaremos no texto de hoje. Mas, acautele-se Leitor, pois, adentraremos nos recônditos mais umedecidos e lamacentos da espécie humana, portanto, amarre uma corda bem firme para conseguir sair de lá no final do texto, heim!

Ao pedir ajuda para o Aurélio (meu amigo que tem sempre uma coisa a me dizer), ele me recordou que o significado da palavra “Guerra” se relaciona a um “conflito armado entre povos ou etnias diferentes, buscando impor algo pela força e pela violência, com o objetivo de proteger os seus próprios interesses” [1].

Observo que, por mais que tentamos, insistentemente, encontrar um motivo para o estopim da guerra, a complexidade humana nos alega que há muito mais por trás da informação que financia essa barbárie.

A pergunta que nos cabe então, é o que leva uma pessoa, ou melhor, um grupo de pessoas a optar por uma das mais desumanas formas de se resolver uma tensão?

E de fato, seja na briga com o seu vizinho, seja na guerra da Ucrânia e Rússia, existe tensão. Que pode ser traduzida por um estado de ânimo incômodo, que aumenta a tração toda vez que um ato fere, novamente, os seus princípios básicos e/ou ultrapassa a barreira do respeito. Essa tensão pode ser resolvida com o diálogo e o bom senso entre às partes (o que nem sempre é possível), como também pode evoluir para níveis intoleráveis e romper a corda — ou seja lá o que você estiver segurando.

Dentro deste escopo estão inseridas as emoções humanas. Que aparentemente parecem reger a trama das discussões, inclusive aumentando ou diminuindo a resistência a tração.

Digo isso, pois, é difícil romper a corda quando estamos tranquilos e governados pela consciência. Por outro lado, se nos sentirmos injustiçados, irados ou ameaçados, nossas chances de fazer algo em que nos arrependeremos depois cresce em porcentagem inestimável.

Isso acontece por recorrermos a um mecanismo de sobrevivência muito primitivo e involuntário. Quando nos sentimos assim, de certo modo ameaçados, quem assume o controle do nosso cérebro é a amígdala cerebral. Responsável pela resposta de luta ou fuga e o detalhe, é que ela é reativa, e nenhum pouco empática e até mesmo inteligente. É por essas que depois que tudo passa, você fica se perguntando se foi você mesmo que fez aquilo… (a resposta é: não, mas sim!).

Confesso que compreender de relações internacionais, políticas e bélicas não é muito a minha praia, mas, observando por alto, podemos dizer que talvez essas emoções realmente possam financiar isso tudo. De um lado, temos a Rússia, e seu “presidente”, que parece se sentir ameaçado com a possibilidade de a Ucrânia fazer parte da Othan. Além disso, quando ele, segundo a mídia, alega que está a defender a liberdade do povo Russo na Ucrânia (mas, que voltem para Rússia…), podemos encontrar aí também um sentimento de injustiça por parte de seus semelhantes.

No caso da Ucrânia, essas mesmas emoções parecem repercutir de uma forma bem mais ampla. Além de uma ameaça real e constante vivenciada pelos Ucranianos, o mundo também se tenciona e sofre com a possibilidade de uma globalização desse conflito. Já o sentimento de injustiça, bem, esse está sendo partilhado por todos os nossos corações.

Não, não é aceitável você colocar em risco a vida de inocentes, destroçar as suas comunidades, fragmentar as suas famílias, interferir significativamente em seu bem-estar, violentando a sua estrutura psíquica, com feridas na alma que os acompanharão pelo resto de suas vidas. Seja lá qual for o seu motivo, isso rompe com a estrutura que chamamos humanidade.

Mas, querido Leitor, reconheço que é ingenuidade e incoerência justificar uma guerra apenas pelo instinto animal humano. Se a guerra fosse apenas o reflexo da ira, ela já teria acabado, pois, todo o ataque da raiva não sobrevive por muito tempo (ou você enfarta ou acalma). Com base nisso, cabe a nós fazermos mais um questionamento: qual é o alimento que nutre (financia) uma guerra?

Talvez, a resposta se encontre em um “amor exagerado pelos próprios interesses a despeito de outrem [2]” ou em outras palavras, no egoísmo. Alguns Seres Humanos têm essa “pecinha” descalibrada, que gera uma necessidade de posse meio que insustentável, muitas vezes acompanhada por um instinto natural de liderança e persuasão de multidões. A história está repleta de figuras que tentaram dominar o mundo, incluindo o Pink e o Cérebro!

Em verdade, avalio que parece ser uma necessidade inabalável de controle, que bem a fundo reflete uma emoção primitiva de desproteção. Em essência seria isso, mas, claro, às coisas vão ficando mais complicadas à medida que vão se fundindo a teia social humana. E então, essa origem vai se ramificando e sendo potencializada por emoções mais complexas, como é o caso da ganância e o orgulho, por exemplo.

Falando em ganância, sabe a ideia de materializar o valor das coisas (o dinheiro), pois, então, ele também serve como um meio de controle e muitas vezes como pretexto de uma guerra (assim como a proteção dos negócios bilionários dos monopólios Russos e Chineses do setor de gás e energia, por exemplo).

Falando em orgulho, eu confesso que penso muitas vezes na situação do Putin. E sim, ele errou feio em suas escolhas, e as reações de repúdio do mundo acabam evidenciando exatamente isso. Mas, cá entre nós, quem aqui já teve que baixar o rabinho, colocá-lo entre as pernas e pedir desculpas? Isso na maioria das vezes não é uma tarefa fácil, ainda mais se você for um pouco orgulhoso ou teimoso (assim como eu).

Isso porque, no calor de uma discussão, o orgulho de nosso ego, geralmente, coloca-nos em uma situação acima do oponente, onde faremos de tudo para tentar convencê-lo que o nosso ponto de vista é o certo (e naquela hora, você realmente acredita que é, além de ter bons motivos para isso!).

Depois que as coisas esfriam, e as suas emoções passam, talvez, revendo a discussão, conversando com outras pessoas, você perceba que tem algo a corrigir, até porque, infelizmente não dá para estar certo sempre (e se você não concordou com essa frase, muito possivelmente seja alguém teimoso que precisa rever os seus conceitos).

O maior problema é que você até pode aceitar que errou (o que já considero um grande avanço pessoal), mas, para muitas pessoas, pedir desculpas e assumir o erro diante dos outros, pode gerar uma sensação de que estamos nos “rebaixando”, ainda mais se a discussão foi feia e o oponente lhe feriu com as palavras. Então, precisamos fazer um esforço para separar a raiva que sentimos da pessoa, do objeto de discussão, a fim de conseguir fazer o certo (coisa que na maioria das vezes não é nenhum pouco fácil!).

Acredito que a situação de uma figura de referência social, como o Putin acaba sendo para Rússia, complica mais às coisas. Isso porque, voltar atrás em suas escolhas pode transmitir a ideia de incoerência e até mesmo fragilidade. Voltar atrás pode significar fracasso, rejeição e traição por parte de seus apoiadores. E por fim, um sentimento de vergonha e solidão, que no fundo eles existem em qualquer pessoa, mas, tentamos mascarar a todo custo.

É lógico afirmar que essa “pressão” pode acabar financiando a permanência de escolhas ruins. Mas, o maior problema ainda acontece pelo fato de que o orgulho e o egoísmo podem ser o fio condutor da insanidade, principalmente, quando percebemos que fracassamos e não conseguimos lidar bem com isso.

Essas emoções podem ser tão insuportáveis, que deturpam a nossa ideia de mundo, fazendo-nos sentir que nada mais tem valor (inclusive as outras pessoas), além de anularem qualquer fagulha de consciência que nos faria aceitar dignamente uma derrota. E o resultante disso é aquela célebre frase que você já deve ter ouvido por aí: “se eu não ganhar, ninguém ganha” ou melhor (essa sim! Eu acho que você lembra) “ninguém vai sofrer sozinho, todo mundo vai sofrer” ♫ ♫ ♫ . E BOOOM a bomba atômica foi lançada, e assim, acabou o mundo!

Isso me faz pensar que compartilhar o nosso sofrimento aparentemente alivia a nossa dor, mas essa frase pode ser realmente problemática se levada ao pé da letra…

Mas, nem só de desgraça esse texto se constitui, caro Leitor. Também podemos pensar em como seria heroico o Putin romper com as amarras do autoritarismo, que aparentemente estão em suas entranhas desde pequenininho. Pois, não pense você que uma pessoa se origina do nada (lembra do tio Lavoisier), o seu passado e contexto estão diretamente conectados a essa personalidade.

Envolver-se militarmente, ser treinado para encontrar o perigo e proteger uma nação, seguir uma hierarquia clara e bem definida, são alguns dos atributos citáveis, que podem influenciar uma personalidade rígida e autoritária, sem talvez que ele mesmo perceba. Olhando por alto, a impressão que dá é que Putin e a sua introversão foram criando uma muralha onerosa e difícil de sustentar.

E o que eu gostaria de evidenciar aqui é justamente a complexidade da situação, pois, podemos observar que para romper com essa batalha contra o mundo, Putin deverá criar uma batalha contra si mesmo. Mas, por que ele faria isso?

A oferta seria nada mais, nada a menos que a Paz e a Felicidade genuínas, tentadora, não?! Imagino que se Putin pudesse provar um pouco de vida verdadeiramente livre, sem precisar estar a todo momento supervisionando uma estrutura que não pode vazar, imerso e um sistema engessado pelo medo, sozinho, onde a impressão que dá é que ninguém é seu amigo, mas sim seu colaborador, eu imagino que as coisas poderiam ser bem diferentes.

Aprender a cultivar amizades e com elas a confiança é a base para a liberdade e bem-estar de toda uma civilização. A cooperação faz parte de alma humana, mas para ela acontecer, devemos nos sentir conectados com os outros, e portanto, desenvolver a empatia e inclusive o respeito.

Sabe, todo mundo quer ser respeitado, mas devemos compreender que o respeito não existe sem reciprocidade. Muitos de nós aprendemos a obedecer acreditando que isso é respeito, mas não é. Respeito é uma via de mão dupla e envolve compreender o outro e até mesmo não concordar com ele, mas, mesmo assim aceitar e procurar conviver em harmonia.

Observando um pouco dessa reflexão, a essa altura do campeonato já podemos considerar que apesar de uma guerra ter precedentes, por vezes claros e bem definidos, além de fazer uso de muitas competências complexas humanas, em essência, ela ainda pode ser descrita como um mecanismo muito primitivo humano, que se fundamenta em emoções perturbadoras, principalmente na raiva, e utiliza da violência como meio de “resolver” um problema.

O maior problema em resolver assim, esse problema, é que continuamos com o problema… calma! Já explico! Freud nos lembrava que “as emoções não expressas nunca morrem, elas são enterradas vivas e saem de piores formas mais tarde” [3]. Ou seja, uma guerra, que é conduzida pelo ódio, pela destruição, pela injustiça e muitas vezes humilhação, muito possivelmente não será aceita simplesmente.

Mas sim, torna-se a base para que o espírito de vingança se nutra e que todos essas emoções com potenciais nocivos, abafados pela imposição de seu oponente, revivam em alguma hora. Talvez, a Alemanha nazista seja um exemplo bem concreto disso. E aqui, cabe a mim, retomar a pergunta que fiz no início do texto, a saber: o que exatamente está faltando para que possamos ao menos se afastar desse fantasma?

Bem, aparentemente, parece não ser sustentável acabar uma guerra com as mesmas emoções que a iniciaram. Isso, de certo modo ainda causa um desequilíbrio e a chave está no oposto. Equilíbrio significa encontrar um ponto entre as razões e as emoções dos oponentes que resolva o conflito de uma forma respeitosa. Eu sei, é muito fácil dizer isso, o problema é como fazer, não é?!

Autoconhecimento, empatia e diálogo parece ser uma resposta simples demais?!

Vejamos,

Você pode até questionar o fato do autoconhecimento estar incluso em uma relação que envolve o outro e não apenas você. Mas, o ponto é que precisamos ter clareza de nossas fraquezas, perceber que também temos dificuldade para mudar velhos e enraizados hábitos. Observar que erramos e não porque queremos, mas simplesmente porque erramos. E então, procurar compreender o porquê erramos.

Entender de si é a base para compreender e até mesmo perdoar o outro, e é aqui que entramos com a empatia. Precisamos esclarecer que ela não é simplesmente se colocar no lugar do outro. Muitos falham em fazer esse exercício vestidos de si. Empatia envolve um passo a mais do que esse, necessitamos nos esforçar para compreender o outro adotando como referência as suas roupas, e não as nossas (por mais complexo que isso pareça).

Se ainda estiver difícil de compreender, você pode voltar ao parágrafo em que me esforcei para tentar interpretar o que acontece dentro do Putin, usando algumas referências históricas e um pouco de conhecimento humano. Por exemplo, eu reagiria de uma forma diferente, pois a minha cultura, carga emocional, valores e percepção do mundo são outras.

E sim, minha dedução pode estar muito errada, mas o que quero enfatizar aqui não é a assertividade de minhas considerações, mas o exercício em si. Fazer isso possibilitou a me despir daqueles julgamentos involuntários que tenho, de repulsa e raiva, pelas suas ações, e olhar para um ser humano que também sofre, e que dentro da sua estrutura psíquica, está tentando fazer pelo melhor (por mais incoerente que isso possa parecer).

A partir do momento que eu busco tentar compreender o outro, e perceber que lá também habitam emoções e temores muito parecidos com os meus, torna-se infinitamente mais fácil encontrar uma solução harmônica, que não seja financiada pela violência.

Mas, sim. Eu também estou tendo dificuldades em imaginar o Putin fazendo terapia e o Zelensky procurando se colocar no lugar do Putin a fim de encontrar uma pacifica solução. E então, chego à conclusão que não podemos nutrir uma semente que não temos plantada. Mas, podemos deixar que alguém nos plante uma semente!

Que papo mais maluco é esse, Ana?!

Sabe aquela história de que uma pessoa que nunca foi amada não pode dar amor, a não que ela tenha contato, aprenda e sinta o que é o amor? O mesmo acontece com o autoconhecimento e a empatia. Por vezes, precisamos que alguém ou algo (como um bom livro, por exemplo) nos mostre a importância dessas capacidades para conseguirmos coloca-las em prática, a fim de colhermos os seus benefícios.

É aqui que entra o Diálogo. Como uma lã que vai tecendo duas partes em prol de um moletom bem quentinho, ou melhor, da resolução de um conflito. Mas, se colocarmos esses dois (o Putin e o Zelensky) em uma sala para conversar, parece-me que ainda assim haveria um abismo. Então, o que fazer?

Bem, a ONU representa um grande avanço na manutenção e fomento a paz do nosso mundo. Penso que a ela deveria ser atribuída (olha quem sou eu para atribuir algo, ainda mais à ONU kkk) a responsabilidade de aprimorar o que podemos chamar de “mediadores” (até que se encontre um nome melhor). Seres humanos com aptidões ou até mesmo uma predisposição a busca pelo entendimento humano, e é claro, dotados de autoconhecimento e empatia.

Imagino que primeiramente, se faria um acordo de cooperação, cujos líderes dos países em conflito, deveriam receber e dialogar com o mediador, quantas vezes se considerar necessário, mediante a implementação de sanções internacionais em caso de rejeição. Essa pessoa não, obrigatoriamente, teria o objetivo de colocar face a face a oposição para resolver o conflito, mas, em um primeiro momento, atuaria como ponte que deveria ouvir os dois lados e buscar por semelhanças.

Por exemplo, o fato de que ambos desejam o melhor para cada nação, além de também desejarem ser felizes. A semelhança é a abertura para conexão, mas ela só se mantém com o autoconhecimento e a empatia. E eis o maior desafio do mediador, semear esses atributos equilibrando o tempo, merecendo a sua confiança, acolhendo o outro, entendendo as suas necessidades e emoções, conseguindo fazer ver uma outra perspectiva e construindo a melhor escolha.

Obviamente e infelizmente, não estamos lidando com uma receita de bolo, mas com a complexidade humana, então, não há garantia de sucesso. No entanto, eu não consigo enxergar uma solução efetiva distante de nosso lado consciente. Justamente, porque nunca acabaremos com a energia de guerra enquanto houver uma busca por exterminar o outro ao invés de compreender o outro. Quando fizermos isso, as emoções negativas enterradas que seriam ressuscitadas em uma próxima oportunidade se transformam em respeito e, isso sim, se chama paz.

Uau, este texto é tão comprido que eu nem acredito que você chegou até aqui! Muito obrigada pela sua atenção neste tempo todo! Caso possuir algum comentário, sinta-se a vontade em escrever, eu vou adorar poder manter este contato com você. Um abraço apertado e até o próximo!

Autora: Ana P. Schaeffer,

Arquiteta e Urbanista, Mestre em Engenharia e estudante de Filosofia.

Fontes:

[1]Definição conforme Dicionário Dicio, disponível em: https://www.dicio.com.br/guerra/

[2]Definição conforme Dicionário Informal, disponível em: https://www.dicionarioinformal.com.br/significado/ego%C3%ADsta/20317/

[3]Citação encontra no site Vida Mental, disponível em: https://vidamental.com.br/emocoes-nao-expressas-nunca-morrem/

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