Esses inocentes já tem vida desde a concepção,
como aponta a ciência. Não são apenas um órgão
do corpo da mãe.

 

Ganhou repercussão planetária e comoção mundial o resgate dos meninos presos nas cavernas da Tailândia. Tudo se fez para recuperar a vida, no útero de uma caverna, envolvida por águas pluviais. Houve um senso de humanidade, à favor da vida, que rapidamente ganhou dimensões de voluntariado geral, enquanto as mídias sociais transbordavam de mensagens de amor, preces e solidariedade.

As atenções estavam voltadas à salvação da vida daqueles pobres meninos, custe o que custasse. Não se pensou as razões externas. A vida frágil em perigo de morte foi o foco principal de resgate.

Mesma luta pela vida frágil não há na busca da descriminalização do aborto em nosso país. Não são poucas crianças indefesas que estão correndo perigo, confinadas num lugar fechado, inertes, escondidas no útero materno. São milhões de abortos provocados no mundo inteiro. Esses inocentes já tem vida desde a concepção, como aponta a ciência. Não são apenas um órgão do corpo da mãe.

Mais indefesos do que os 12 meninos tailandeses, estão igualmente envolvidos em água. Essas crianças precisam ser salvas de qualquer intervenção criminosa, segundo o Código Penal Brasileiro. Não podemos perder de vista o direito inviolável do nascituro, sobre qualquer outro direito menor de liberdade da gestante.

Se tanto gritamos e lutamos pelos direitos da minoria, os menores indefesos confinados sem voz no ventre materno precisam ter defesa primordial com toda a sua integralidade (dado científico), dignidade (Art. 1º da Const.) e inviolabilidade (Art. 5º da Const.), conforme apontou recentemente a CNBB. Nossa reta consciência deve tutelar a favor da vida mais frágil e inocente que é a do bebê, sem chance de qualquer reivindicação, como este daqueles que tiveram a chance e a graça de nascer.

Quem é a favor do aborto não foi abortado. Por isso, pode reivindicar outros direitos. Poder viver é o maior direito sobre qualquer outro. Que a Suprema Corte Brasileira, dessa nação tão cheia de injustiças, não permita a descriminalização do atentado contra a vida nascente, para aumentar ainda mais o sofrimento dos inocentes.

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