Sobre o Trabalho: silêncios e vozes

1211

Ao mesmo tempo que o Dia do Trabalho é um dia de memória também é um dia de resistência e de encorajamento, porque sabemos da importância da luta conjunta pela dignidade das pessoas que trabalham.

Muitos empobrecidos trabalham para poucos enriquecidos. Esses poucos dominam o mundo do trabalho, porque são os donos do capital. E isso continua, sem limite.

O mundo do trabalho tem seus silêncios e suas vozes. Ambos, silêncios e vozes, registram os fatos. Temos a história em nossas mãos. Cada momento de nossas vidas nos reinventamos nas novas formas de produção, como pessoas trabalhadoras. Nessa resistência, ainda exigimos melhores condições de trabalho, como exigência de dignidade e de direitos.

Silêncios e vozes têm sua eloquência!

Há direitos, que ainda não foram conquistados por todas as pessoas, como moradia digna, segurança alimentar, educação e saúde. A força de trabalho, que não é a força do capital, ainda não conseguiu atingir uma qualidade de vida em que todos esses direitos básicos estejam assegurados. Por isso que no Dia do Trabalho, que é o dia de quem trabalha, essas questões precisam ser lembradas, por uma questão de Justiça.

O Primeiro de Maio é comemorado como uma homenagem a quem trabalha. Por essa razão, é importante que tenhamos presente essa memória, para que haja sempre o registro de justiça e liberdade, como respeito à resiliência dos que constroem diariamente essa nação.

Ao mesmo tempo que o Dia do Trabalho é um dia de memória também é um dia de resistência e de encorajamento, porque sabemos da importância da luta conjunta pela dignidade das pessoas que trabalham. Desse modo, continuamos nessa tarefa histórica, que é a de diminuir as fronteiras entre poucos e muitos.

Lutemos e comemoremos! Feliz Primeiro de Maio!

Autora: Cecília Pires. Também escreveu e publicou no site crônica “Direitos humanos: porque são imprescindíveis”: https://www.neipies.com/direitos-humanos-porque-sao-imprescindiveis/

Edição: A. R.

DEIXE UMA RESPOSTA