Há uma clara intenção de Eduardo Leite (PSDB) em sucatear ainda mais o IPE Saúde, fragilizando o controle social da autarquia e centralizando o poder ao governo.
O CPERS vem a público conclamar que o governo Eduardo Leite (PSDB) cumpra o seu papel e não permita a fragilização do IPE Saúde.
Na noite desta quarta-feira (16/03/2022), diversos hospitais do Rio Grande do Sul notificaram o Instituto sobre uma possível rescisão contratual e suspensão de atendimentos após anos de problemas históricos, como atrasos nos pagamentos e a falta de reajustes.
A rescisão contratual prejudicará milhares de sócios e sócias do CPERS, que dependem dos serviços do IPE Saúde para atendimentos básicos, mas, também, para casos mais graves e que sem o convênio sofreram consequências inimagináveis.
A diretora do Departamento de Saúde do Sindicato, Vera Lessês, que compõe o Conselho Administrativo do IPE Saúde, ressalta que não houve uma notificação oficial aos conselheiros sobre a rescisão contratual, mas que medidas estão sendo tomadas.
“Ficamos sabendo da notícia pela mídia de que houve essa reunião das entidades médicas e que oficiaram o IPE Saúde. Nós, enquanto conselheiros, nos reuniremos na próxima semana com a Casa Civil para cobrar a responsabilidade que o governo precisa ter com o plano de saúde”.
Vale ressaltar que o pagamento patronal – do governo – tem sido repassado com atrasos frequentes e que o IPE Saúde sobrevive com os 3,1% da participação dos servidores(as), que amargam quase oito anos de salários corroídos em mais de 50% da inflação, enquanto os altos salários estão debandando do Instituto. Essa falta de incremento na receita tem ingerência direta na falta de recursos para atualizar o valor repassado aos médicos, honorários hospitalares e prestadores de serviço.
Há uma clara intenção de Eduardo Leite (PSDB) em sucatear ainda mais o IPE Saúde, fragilizando o controle social da autarquia e centralizando o poder ao governo.
Essa crise está se refletindo de uma maneira muito cruel nos servidores(as). É necessário achar uma saída para que os mais de 1 milhão de beneficiários não sofram com a incompetência do governo.
O Sindicato seguirá firme e pressionando em todas as frentes para barrar mais esse ataque.
CPERS SINDICATO
Edição: Alex Rosset