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UPF: a universidade que impulsiona o desenvolvimento de Passo Fundo

A Universidade de Passo Fundo
vem cumprindo função relevante na economia local e regional
e os dados institucionais atuais comprovam o papel preponderante
que continua exercendo na comunidade.

 

Em meados do século passado, o município de Passo Fundo festejou a criação do primeiro curso superior da região. Esse grande acontecimento ocorreu no ano de 1956, com a autorização do início das atividades do curso de Ciências Jurídicas e Sociais junto à recém-criada Faculdade de Direito, mantida pela Sociedade Pró-Universidade de Passo Fundo e que hoje conta com 61 anos de excelência no ensino.

A iniciativa daquela época empolgou destacadas lideranças e ilustres figuras da sociedade passo-fundense, que, com elevado espírito público, trabalharam no sentido de viabilizar o oferecimento de outros cursos superiores.

Assim, com o mesmo propósito e determinação do pioneiro, vários outros cursos superiores foram se instalando, fato que levou os integrantes da Sociedade Pró-Universidade e do Consórcio Universitário Católico de Passo Fundo a unir suas forças e que, no dia 6 de junho de 1968, culminou com a constituição da Universidade de Passo Fundo.

Desde então, a UPF cumpre relevante função social que, além de oferecer cursos de formação em nível superior, habilitando milhares de pessoas ao exercício de distintas profissões, proporciona efetivo desenvolvimento local e regional.

O ideal de implantação de uma universidade para atender à demanda de formação profissional na década de 1960 foi acompanhado pelo compromisso do desenvolvimento de uma área que compreende, hoje, mais de 100 municípios.

As 12 unidades acadêmicas em Passo Fundo e os campi instalados em Carazinho, Casca, Lagoa Vermelha, Palmeira das Missões, Sarandi e Soledade fazem da UPF uma Universidade regional, pois possibilita o acesso ao ensino superior em importantes microrregiões gaúchas.

Os efeitos das atividades desempenhadas pela Universidade de Passo Fundo são notórios e transcendem o impacto positivo que o expressivo número de mais de 73 mil egressos revela, principalmente quando se observam os avanços sociais e econômicos proporcionados por meio da atuação dos milhares de profissionais na área da educação, do direito, da agricultura, da saúde, da economia, dentre outros tantos ofícios importantes.

A Universidade de Passo Fundo mantém também a UPF TV, canal de televisão com notícias e programação locais e regionais.
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Conjugado com as atividades dos qualificados profissionais que a UPF forma e disponibiliza ao mercado, é dado marcante a utilização da melhor tecnologia nas respectivas áreas de atuação, beneficiando a comunidade em suas mais diversas necessidades.

Além de pontuar o quanto a UPF já contribuiu no desenvolvimento de Passo Fundo e da sua região de influência, com a atuação profissional de seus egressos, merece destaque a elevada formação de seu quadro de professores e de pesquisadores, a qual, aliada à excelência na infraestrutura física e de laboratórios da Instituição, assegura que a senda de sucesso permanecerá por muito tempo disponibilizando aos interessados elevado padrão técnico-científico.

A UPF mantém também canal de rádio, Rádio UPF. A Rádio da UPF está com várias novidades em sua programação.
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Tudo se faz possível em razão do desenvolvimento de políticas institucionais que visam à conversão da inteligência gerada no meio acadêmico em aplicação na comunidade, por meio de produtos ou de técnicas destinadas ao desenvolvimento econômico e social.

Nesse sentido, cumpre notar a presença da visão empreendedora, tanto na formação do profissional quanto na sua interação com a comunidade. Tal postura é revelada na graduação, envolvendo o ensino, a pesquisa e a extensão, e no aprofundamento da pesquisa e dos estudos na área pós-graduação, focando no envolvimento direto com o meio empresarial.

Conheça Portal UPF, ferramenta de importante comunicação e interação acadêmica e com a comunidade regional.
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Referindo esse propósito – que sempre esteve presente nas ações da Universidade de Passo Fundo –, é importante frisar que a Instituição, desde o ano de 2013, disponibiliza a complexa infraestrutura do Parque Científico e Tecnológico UPF Planalto Médio para aprimorar a formação de seus acadêmicos.

Além de todas as atividades acadêmicas envolvendo professores e alunos, o UPF Parque executa ações direcionadas a empresas com a efetiva participação e com o acompanhamento de professores e acadêmicos, visando proporcionar aos empresários locais ou da região a possibilidade de desenvolvimento de inovação tecnológica em produtos ou serviços diferenciados, quer seja como empresas parceiras, quer seja como incubadas, startups ou maduras, a partir de uma base que promova a inovação, o desenvolvimento tecnológico e a inclusão social.

Como dito, permeando as atividades acadêmicas e sempre com presença marcante na comunidade, a extensão da UPF avança nas suas ações com o intuito de qualificar e potencializar as políticas públicas, principalmente aquelas alinhadas com a sua responsabilidade social, a partir da permanente interação dos alunos com o meio social.

Assim, ante aos apontamentos supramencionados, é lógica a conclusão de que a Universidade de Passo Fundo vem cumprindo função relevante na economia local e regional, e os dados institucionais atuais comprovam o papel preponderante que continua exercendo na comunidade.

Diante de tudo isso, a UPF reitera o seu compromisso com a sociedade e reafirma a disposição de continuar desenvolvendo, com os seus acadêmicos, funcionários e professores, uma formação de excelência, calcada nos princípios democráticos, visando sempre ao bem-estar e à melhor qualidade de vida da comunidade.

Atualmente, a UPF conta com 900 professores, 1.248 funcionários e aproximadamente 20 mil alunos nos cursos de graduação, pós-graduação lato e stricto sensu, ensino médio, cursos técnicos, cursos de idiomas e atividades de extensão.

A instituição mantém 61 cursos de graduação e oferta a possibilidade de educação continuada por meio dos mais de 60 cursos de especialização em andamento, 15 mestrados, seis doutorados e nove estágios pós-doutorais.

Na infraestrutura, oferece, em uma área de mais de 400 hectares, um ambiente de socialização e conhecimento. Conta com 150 clínicas e mais de 300 laboratórios, 23 anfiteatros e auditórios, 176 salas de ensino prático-experimental, museus, centro de idiomas, ginásio poliesportivo e ampla área verde. A Rede de Bibliotecas é mais um dos diferenciais da Instituição, colocando à disposição da comunidade acadêmica mais de 430 mil exemplares no acervo.

 

 

Além disso, os projetos de extensão garantem que a comunidade tenha acesso a atendimentos jurídicos e psicológicos, a atividades da terceira idade, a projetos que cuidam de crianças, de famílias em situação de vulnerabilidade, que cuidam de animais, dentre outras ações, beneficiando milhares de pessoas a cada ano. Desenvolve, ainda, inúmeros projetos artísticos e culturais que envolvem a comunidade.

 

José Carlos Carles de Souza
Reitor da Universidade de Passo Fundo

 

 

 

Os lanceiros e os velhacos

Defensores da propriedade também dizem que,
se o Estado ceder um prédio de área nobre ao povo,
outros imóveis serão ocupados.
O povo é insaciável.

 

É diversionista a manobra de alguns debatedores do despejo dos Lanceiros Negros que tentam levar o episódio para a arena de uma controvérsia que agrada ao reacionarismo.

Para esses velhacos, o bom debate é o que trata não da violência do Estado, mas das leis que teriam sido ofendidas pelos ocupantes de “prédios que pertencem ao povo”.

Essa é a polêmica que interessa aos que nunca se envolvem no debate sobre a grilagem e seus assassinos, o latifúndio improdutivo, a especulação imobiliária e as iniciativas do setor público em benefício de quem acumula áreas urbanas só para que continue acumulando mais e mais.

O prédio público ocupado (na esquina da Rua da Ladeira com a Andrade Neves) estava ocioso. Ocupá-lo é também uma forma de as famílias sem-teto desafiarem os governos a cumprirem com a obrigação de atender demandas elementares do povo, entre as quais a habitação. É assim, pela pressão, que funciona no mundo todo.

 

No mês de maio de 2016, o fotógrafo e jornalista Erviton Quartieri Jr esteve no prédio ocupado e registrou imagens desta gente que fez de um prédio desocupado lugar de vida e de direito à moradia (embora não adequada).

 

O tema urgente no debate sobre o despejo, que não interessa à direita, é a ação violenta do Estado contra famílias fragilizadas e desassistidas. Violência que não se manifestou apenas quando da expulsão dos Lanceiros pela Brigada, mas que se expressa há muito tempo em omissões e indiferenças inclusive da Justiça.

Defensores da propriedade também dizem que, se o Estado ceder um prédio de área nobre ao povo, outros imóveis serão ocupados. O povo é insaciável.

É uma desculpa esfarrapada, como a de que as leis devem ser cumpridas em ações de despejo (sob o nome de ‘reintegração de posse’), mesmo que à força e sob quaisquer circunstâncias, à noite, num dia frio, com portas arrombadas e bombas contra mulheres e crianças.

Vídeo demonstra “A valentia de um povo na luta por seu direito à moradia contra a covardia do Estado”.

 

O Estado que comemora a construção de presídios como se estivesse construindo escolas deve dizer logo o que pretende fazer com aquele edifício. O povo tem o direito de tentar ocupá-lo.

 

Sem limites para falar?

Gilberto Dimenstein personifica
os que se insurgem contra
idiotas descerebrados.

 

Gilberto Dimenstein processou Danilo Gentili, por ofensas pela web dirigidas a ele. Danilo foi condenado a pagar R$ 1.000,00 por dia, até que retire a postagem ofensiva. Este é um dos desfechos favoráveis às pessoas atacadas pelo “apresentador”, que se diz humorista. Em entrevista a Roberto Justus, outro revoltado com as suas sandices, ele esclareceu que humoristas só falam m… mesmo e não há o que cobrar dele.

Conheço mais pessoas cujo prazer maior é falar o que pensa, sem limites, dizendo-se sinceras, autênticas. Juram que só falam verdades, apontando o dedo como juízes implacáveis. Mal sabem essas pessoas do ridículo por que passam a cada vez que julgam, difamam, agridem e mostram a intransigência de seu comportamento. Há quem aprecie!

Lamento pelas biografias destruídas por parte dos que gostam tanto da disseminação de considerações cuja grosseria ofende gravemente a nossa caminhada rumo à civilidade.

As subjetividades devem ser respeitadas, desde que respeitem não só seus iguais, sobretudo, seus diferentes.

Danilo personifica os homofóbicos, os racistas, os fascistas travestidos de comunicadores, de pessoas autênticas e verdadeiras. São, na verdade, preconceituosos da pior espécie. E disseminam seu veneno na internet, invadindo sites, timelines, espalhando suas opiniões em contraponto ao que o outro pensa. Lamento o papelão que denigre suas próprias biografias.

Gilberto Dimenstein e Mario Sergio Cortella lançam o livro “A Era da Curadoria”. Dois grandes intelectuais brasileiros que abordam o conhecimento e o relacionamento humanos.

 

O ibope que conseguem vem de seus iguais. Há puxa sacos notórios, que pensam ser sinônimo de liberdade, acabar com o contraditório. Discutir sobre assuntos polêmicos não deve ser prazer, mas responsabilidade. Saborear a facilidade que as redes sociais proporcionam não deve ser confundido com licença para destilar o veneno que o ódio ou a gozação facilitam.

Danilo Gentili é um personagem cuidadosamente elaborado para ganhar dinheiro. O público dele endossa sua total falta de autocrítica. A mediocridade que permeia os meios de comunicação é o retrato do que estamos nos acostumando.

Os apreciadores da verdadeira arte são instados a aceitar, por repetição, músicas pobres, grudentas, assim como a “verdades” incansavelmente repetidas. O discernimento é prejudicado com processos de lavagem cerebral. Há verdades propaladas por gente poderosa, dona de microfones e câmeras de TV.

Danilo Gentili tirou uma foto, na qual ele bebe champanhe, com o dedo minguinho erguido, numa mostra de que é chique ser brega, com a legenda “De boa, esperando os processos”. Para ele é chique debochar de vítimas do holocausto, de mulheres, de gays, de tudo que seja matéria prima para uma piada. Um nojo!

Gilberto Dimenstein personifica os que se insurgem contra idiotas descerebrados.

Conheça um trabalho de alunos de nono ano Projeto Anglo Vargem Grande Paulista – 2013. Uma das mais importantes obras de Gilberto Dimenstein “Cidadania de papel”.

 

Gilberto Dimenstein, o fundador do projeto Catraca Livre.

 

Professores e posturas diante do conhecimento

Qual a pressão se cada aluno aprende em um tempo,
qualidade e profundidade diferentes e o aprendizado
é um processo longo, que precisa envolver prazer?

 

Dia desses um colega professor de outra área do conhecimento me perguntou: – Fiquei sabendo que você ensina os alunos a estudarem. Por que você entrega de bandeja dicas e métodos de estudo? Você facilita muito a vida desses alunos.
Eu respondi:

– Creio que um dos papéis mais importantes de um educador é permitir que os alunos sejam mais do que a minha geração foi e façam o mundo um lugar melhor. Se eu puder auxiliar eles nesta caminhada, ficarei grato. Existe uma diferença entre facilitar e permitir. Eu, ao invés de falar para eles estudarem, compartilho meus métodos para permitir que desde cedo tenham o mesmo prazer que adquiri com os estudos.

E você? Ainda acredita que prova serve para “selecionar” aluno? Pois é, eu não.
Ele tentou argumentar falando da meritocracia, mas já havia dado o meu recado.

Não quero convencer ninguém, mas sei do meu papel como professor, se ele sabe o seu… e acredita nele, perfeito. Mas julgar nunca será um meio educativo, nunca.
Se você leu até aqui, saiba: Tudo que possa mudar a realidade dos jovens é visto pela geração anterior como uma afronta.

 

 

“A escola não se configura como homogeneidade e os professores não são passivos às mudanças. Por isso, é necessário analisar e demonstrar as efetivas contribuições que a reflexão crítica pode proporcionar para a comunidade escolar. Pois, ela produz um discurso de preparar os educandos para a vida adulta com capacidade crítica em uma sociedade plural e, em contrapartida, essas finalidades são negadas pelo sistema tecnicista atual”. (Arnaldo Nogaro)

Ser professor reflexivo – Arnaldo Nogaro

 

Como é ser professor?

Ao ser interrogado, pensei bastante porque não desejava responder com clichês do tipo é ótimo, adoro o que faço.
Aí respondi assim:
– Imagina você elaborando estratégias e formas de construção de conhecimento, pesquisando e levantando materiais.

Chegando numa sala de aula você está sempre cercado de seres em busca de humanização e novos conhecimentos.

E, a cada aula, você transforma a forma deles perceberem o mundo e se transforma durante o processo, amadurecendo coisas e ações que em nenhum outro local isso seria possível de acontecer.

Nesse vídeo, Cortella explica o papel da afetividade e vínculo com o professor para a aprendizagem do aluno. Confira a entrevista completa.

A pessoa respondeu:
– Nossa, e eu que falei para minha filha pensar bem antes de ser professora. Quem precisa pensar melhor sobre o tema sou eu

 

Falar não é ensinar

Existe uma ilusão no professor brasileiro que aula expositiva é suficiente. Quando falamos ou explicamos, estamos mobilizando o interesse dos alunos. Mas esse processo nunca substitui o diálogo, a leitura prévia, o debate e a produção de resumos e anotações pessoais. Tudo isso, constrói o entendimento do que é estudar.

A aula expositiva não ensina, não transmite e não passa conteúdo. Ela, na melhor das hipóteses, mobiliza o interesse dos alunos.

A mobilização é a primeira parte do processo. Todas as vezes que o professor percebe que está com o “conteúdo atrasado”, ele corre falando tudo rápido e realmente acredita que, finalmente, “venceu” o conteúdo.

Na minha visão, o que na realidade acontece é que o professor faz tudo isso querendo se livrar do peso de ter prejudicado o próximo professor. Nessa corrida de matéria, o aluno e o conhecimento nunca são prioridades.

 

Qual é a pressa?

Qual a pressão se cada aluno aprende em um tempo, qualidade e profundidade diferentes e o aprendizado é um processo longo, que precisa envolver prazer?

Este último deveria ser uma das maiores prioridades. Gostar de estudar algo e ter curiosidade.

 

Como tornar uma Cidade Educadora?

Marcio Tascheto, professor da Universidade de Passo Fundo e Coordenador do Programa UniverCidade Educadora fala da concepção, dos desafios e da importância de construirmos uma cidade educadora.

Cidades educadoras é um movimento nascido em Barcelona no ano de 1994, pensando a cidade como um espaço educador, onde a prioridade sejam as pessoas.

“O território da cidade é um território pedagógico”. A tendência no urbanismo é pensar a cidade mais para os carros do que para as pessoas.

O que é um território educativo?

Para Helena Singer, diretora da Associação Cidade Escola Aprendiz e organizadora da Coleção “Territórios Educativos – Experiências em Diálogo com o Bairro-Escola”, que acaba de ser lançada pela Editora Moderna, é um lugar que atende a quatro requisitos: possui um projeto educativo para o território criado pelas pessoas daquele espaço; agrega escolas que reconhecem seu papel transformador e que entendem a cidade como espaço de aprendizado; multiplica as oportunidades educativas para todas as idades; articula diferentes setores – educação, saúde, cultura, assistência social – em prol do desenvolvimento local e dos indivíduos.
Veja mais aqui.

      

 Não é possível construir um projeto de cidade educadora sem a participação social. Uma cidade tem de ser educadora em todos os espaços, com todos os setores, com todos os sujeitos que nela moram, com todos os seus atores.

“Quanto mais a escola se entenda como um laboratório de criação de conhecimento radicalmente democrático, mais essas estratégias de conhecimento vão se traduzir para o mundo de fora da escola. Um bairro e uma cidade não podem ignorar uma escola que se entenda como um espaço de aprendizagem permanente”, propôs Jaume em entrevista, ao Cidades Educadoras. Confira.

http://cidadeseducadoras.org.br/reportagens/jaume-bonafe-cidade-nunca-ira-ignorar-uma-escola-que-se-entenda-como-espaco-de-aprendizagem-permanente/

 

 

Vídeo gravado por Márcio Tascheto, com exclusividade para o site www.neipies.com, Série Audiovisual Reflexões.

 

 

Fome emocional: pode?

Quanto maior a necessidade
de aplacar o estresse,
mais comida se ingere.
Quando se dá conta,
já buscou conforto na comida.

 

Para maioria das pessoas, motivos para incluir metas para emagrecimento e vida saudável não faltam, mas difícil é manter o foco quando se procura na comida a cura para todos os problemas de uma pessoa.

Vivemos numa época em que, cada vez mais, pessoas estão com menor capacidade em lidar com seus sentimentos e problemas. Vivemos uma epidemia de depressão e transtornos do sistema nervoso, além de sobrepeso.

É inegável que comer é um ato prazeroso e que não encontramos quase nenhuma outra maneira que nos dê prazer tão grande. O ato alimentar já é introduzido no nosso inconsciente como algo bom desde o aleitamento materno, onde temos o acolhimento, o afeto e o carinho no carinho.

A Psicóloga Amanda Menezes Gallo é especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental, Mestre em Avaliação Psicológica e Doutora em Distúrbios do Desenvolvimento. Há 4 anos atua, principalmente, nas áreas de obesidade, sobrepeso, emagrecimento, questões com o corpo e autoimagem. Ela explica como reconhecer a “fome física” e a “vontade de comer”.

 

A alimentação gera a produção de endorfina  que tem  ação relaxante, e a serotonina que atua no humor. Algumas outras situações estimulam esses neurotransmissores, como amor e exercício físico.

Quanto maior a necessidade de aplacar o estresse, mais comida se ingere. Quando se dá conta, já buscou conforto na comida.

O problema é quando as coisas fogem do controle, quando as pessoas buscam fuga na comida para manter sua felicidade e, ao mesmo tempo, têm peso na consciência por terem excedido seus limites, causando frustrações em forma de “bola de neve”: compulsão alimentar.

Conheça o jornal digital e impresso Viva Bem que publica matérias de saúde, beleza, bem-estar, estilo de vida, alimentação e saúde.
Veja mais aqui.

 

É importante  identificar quando há  excesso alimentar por conta de problemas emocionais. É preciso buscar ajuda praticando atividades físicas, iniciando um planejamento alimentar adequado, evitando dietas muito restritivas e, principalmente, buscando auxílio psicológico para superar as frustrações.

Mente tranquila – corpo saudável.

 

Demências e mentiras sobre corrupção no Brasil

A corrupção aconteceu e acontece, mas entre os fatos e versões há muita mentira, interesses e enganação. Os brasileiros precisam de paz, tranquilidade e segurança institucional para continuarem a viver com saúde psíquica, física e moral.

Convivo com uma pessoa da família em quadro de demência (doença de Alzheimer). Esta experiência única, difícil, embaraçosa e controversa pela qual também passam milhares de outras famílias no Brasil, ajuda-nos a entender também o atual momento histórico do Brasil.

Faço uma ilustração, para efeito de comparação. Dias atrás, cuidadora deste familiar, uma senhora com mais de 80 anos, ainda muito lúcida e atenta à realidade, foi aconselhada pela gente a assistir mais televisão e noticiários como forma de fugir da rotina repetitiva dos discursos e atitudes daquele que cuida. Ela nos respondeu: “Não adianta, a televisão também só repete o assunto corrupção igual a ele todos os dias repete as mesmas coisas. É como trocar seis por meia dúzia. Estou cansada de ouvir”.

Vejamos então.

Descobrimos que somos também um país corrupto e onde corrupção passou a ser institucionalizada como prática de Estado, não só de governos. Onde grandes empresas, pelo menos nos últimos 30 ou 40 anos, mandam e desmandam os destinos de nosso país, associando-se a políticos das diferentes matrizes ideológicas para perpetuar seus enormes interesses econômicos.

Defendo que combate à corrupção deveria ser um dever cívico de todos os brasileiros e brasileiros. Será que já elegeríamos a corrupção como um problema suficientemente sério para ser levado a sério por todos?

 

Todo mundo sabe da saturação da gente com o problema da desonestidade e corrupção. O problema não está em noticiar sobre o tema (afinal se este não é tema relevante, qual será?). A questão é noticiar todo dia como se fossem novas e mais sofisticadas formas de corrupção, quando sabemos que estão falando “mesmo do mesmo”.

Em outro artigo já publicado, defendemos que: o combate à corrupção se faz com uma ampla reforma política e com dever cívico dos cidadãos (passando da passividade para cidadania ativa). O dia em que a Justiça condenar e punir os corruptos com rigor e a sociedade não tolerar mais nenhuma forma de corrupção, avançaremos no seu combate. Eliminar a corrupção é muito difícil, pois desde sempre a humanidade demonstrou-se vulnerável e corruptível!
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A saturação depreende justamente pela repetição demasiada do assunto corrupção nos noticiários como se nada mais existisse em nosso país. A saturação se dá também porque este país ficou e está paralisado, sem perspectivas e sem soluções, a curto e médio prazo. A saturação se dá também porque todos os poderes instituídos, de uma forma ou de outra, jogam seus interesses na realidade ora relatada.

Envolvidos em mentiras ou invenções, os pacientes de Alzheimer e o paciente Brasil clamam sobriedade, paciência e intervenção para que não sucumbam, definitivamente.

Além de cuidar dos pacientes, é preciso fortalecer os cuidadores. O risco iminente que corremos é querer salvar os pacientes, fragilizando quem dá a vida por eles. Se acabarmos com os cuidadores, morrem os pacientes.

A corrupção aconteceu e acontece, mas entre fatos e versões há muita mentira, interesses e enganação.

Os brasileiros precisam de paz, tranquilidade e segurança institucional para continuarem a viver com saúde psíquica, física e moral. Os brasileiros já estão cansados de ouvir esta “enrolação repetitiva”, este mantra de mentiras e de desolação que só pretende justificar amargas medidas que a maioria da população terá de arcar.

Corrupção: uma prática que não se restringe à esfera política e que tem como resultados a disseminação da percepção de injustiça, impunidade e descrença nas instituições. Especialistas opinam sobre criminalização do caixa dois, pacote anticorrupção em análise pelo Congresso Nacional e pequenas corrupções do cotidiano dos brasileiros.

 

Parte da solução agora é “Diretas Já”. Sem legitimidade, não há governo ou poder que se sustente!

Jovem jornalista em missão na África

“Acredito que um mundo muito melhor se constrói
quando somos capazes de compreender com
compaixão e empatia a cultura, a religião, os costumes, as opções
e os contextos sociais, políticos e históricos de um povo.”
Victória Holzbach

 

Com 25 anos de idade, Victória Holzbach, jornalista, decidiu oito meses atrás (setembro de 2016) ir além da palavra e buscou, através da ação, viver o amor de Deus.

Desde então, mora como missionária em Moma, no norte de Moçambique. Victória, que nasceu em Passo Fundo, sempre participou de grupos de jovens na Catedral Nossa Senhora Aparecida e atuou, também, no Setor Juventude e na Assessoria de Comunicação da Arquidiocese de Passo Fundo.

Desde que está na África, comunica generosamente a sua vida de missionária.

Em outubro de 2016, fez uma primeira reflexão no site onde declarou que “o melhor lugar do mundo é onde somos capazes de ser amantes e amados. Há um mês vivo a experiência de descobrir e amar um novo mundo. A África, ainda que desconfiada pelas tantas estranhezas que carrego, me mostrou que a melhor acolhida acontece na simplicidade e na ternura”.

A simplicidade é a melhor anfitriã em terra desconhecida

 

Em novembro de 2016, publicamos em nosso site outra grande reflexão onde Victoria Holzbach descreveu que “missão é serviço. E servir com amor. “Que a minha loucura seja perdoada, porque metade de mim é amor e a outra metade também.”

Que minha loucura seja perdoada: sou agora missionária – Victória Holzbach

 

Em dezembro de 2016, publicou mais um importante reflexão sobre o convívio com as crianças africanas. “O convívio com as crianças revela a simplicidade. Nossa esperança é que o futuro destes pequenos seja num mundo onde tenham direito à ternura e alegria, à saúde e escola, ao pão e à paz, ao sonho e beleza”.

Crianças: pequenos guardiões de uma história – Victória Holzbach

 

Em abril de 2017, fez uma grande reflexão sobre a situação da maioria das mulheres moçambicanas, como podemos conferir. “Essa desigualdade significa que elas têm menos dinheiro, quase nenhuma proteção contra a violência e o mínimo acesso à educação e à saúde. Este processo faz com que continuem sendo cada vez mais discriminadas e oprimidas por uma sociedade que insiste na desigualdade de gênero como forma de dominar.”

De Moçambique, mulheres nutrem esperança de dias melhores

 

 

Oito meses de muito aprendizado na missão

Ao completar oito meses de missão, Victoria tem certeza de que vale a pena dedicar compaixão e empatia àqueles que, ainda que diferentes, estão unidos pelo mesmo desejo de construção de um mundo melhor.

“Acredito que um mundo muito melhor se constrói quando somos capazes de compreender com compaixão e empatia a cultura, a religião, os costumes, as opções e os contextos sociais, políticos e históricos de um povo”, aponta Victória.

Compreender a cultura para propor projetos sociais de transformação

O projeto missionário vai além do atendimento religioso. A equipe de missionários e missionárias desenvolvem projetos sociais na Vila de Moma, como uma Biblioteca Comunitária, uma Associação de Fotocopiadoras, um projeto de alfabetização e reforço escolar para crianças e adultos, acompanhamento nutricional para recém-nascidos e produção e distribuição de remédios naturais.

“Nossos dias têm tudo, menos rotina. Muitas vezes fazemos planos para o dia seguinte, que são alterados por inúmeros motivos. Ou falta energia, ou o carro estraga, ou surge alguém que precisa de ajuda, ou chove muito e bloqueia a estrada”, relata Victória.

 

A vida dos africanos na simplicidade

A simplicidade do povo africano é parte do combustível da missão. Victória relata: “sempre acreditei muito mais no coração das pessoas do que naquilo que aparentam ser. Por isso a simplicidade daqui me encanta. É um país pobre, com pessoas pobres, na maioria camponeses. Nossas ‘roupas de andar em casa’ aí são ‘roupas de ir na missa’ por aqui. Para as crianças, em casa há pouco para fazer. Não há caixa de brinquedos, carrinhos, bonecas, videogames, televisão ou tecnologias. Brinquedo é aquilo que se acha na rua, se (re)constrói, se (re)cria.

As crianças que vão à escola são poucas e as motivações para irem menores ainda. São todos muito humildes e desprovidos até do básico para viver, o que faz com que qualquer coisa pequena seja sinal de alegria. Isso torna a vida muito mais simples, porque nos faz perceber o que realmente é essencial”.

“As alegrias, desafios e esperanças da missão nos movem e nos fazem seguir caminhando. Neste caminho, esperamos não estar sozinhos. Contamos sempre com as orações daqueles que fogem de uma Igreja tranquila e sonham e lutam por uma Igreja missionária, que arrisca se acidentar para ir ao encontro de suas ovelhas”. (Victória Holzbach)

Nossos desejos a esta jovem missionária: que seja feliz em sua missão, que aproveite todas as possibilidades de se humanizar através do contato humano e das trocas culturais e que continue entusiasta das mudanças que nosso mundo precisa. Nosso maior desafio é a própria humanização: tornar-nos seres humanos melhores através do conhecimento, do reconhecimento das alteridades e da construção de relações mais respeitosas e solidárias entre todas as formas de vida.

Fé e espiritualidade através da música

Um dos maiores males da humanidade:
a vergonha de assumir a religião, independente de qual seja.
Resolvemos assumir publicamente que assumir uma religião
pode e deve ser um caminho a ser seguido por todos.

 

A dupla de músicos e cantores Maurício & Matheo, juntos há 04 anos como dupla de cantores e há 02 anos num projeto de evangelização que denominam “Cantar para evangelizar”. Os jovens talentos explicam que “o único propósito da dupla na música é levar mensagens através das canções que possam que alguma maneira despertar consciência de mudança na vida das pessoas”.

Surgida de uma palestra motivacional, realizada numa empresa, a ideia de levar às pessoas a música como forma de tocar a vida e o coração, demorou alguns meses para ser concretizada.

A dupla surgiu de uma grande amizade, de um convite que foi feito e aceito e de uma relação de afinidade e reciprocidade entre os amigos.

Os cantores residem em Presidente Getúlio, SC, e começaram suas primeiras apresentações em cidades vizinhas. Logo depois, passaram a atuar, progressivamente, em todo estado de Santa Catarina. Hoje, graças ao reconhecimento de seu trabalho, a dupla atua e se apresenta nos três estados do Sul do país: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Vídeo Maurício e Matheo e Banda e Banda Luz Divina – Canção A Paz

 

A dupla de cantores tem como projetos futuros gravar mais um CD e um DVD ao vivo e sair numa turnê de evangelização.

 

Evangelização e espiritualidade

Perguntados sobre o conceito de espiritualidade que os mesmos defendem nas músicas, a resposta é direta e contundente: “a partir da paz e da fé no “Pai Criador” que devemos assumir nosso lado espiritual e religioso que está dentro de cada um de nós”.

 

Evangelizar os jovens: grande desafio

Usar a música e as canções para evangelizar os jovens é um grande desafio para uma dupla de cantores que não tem vergonha de se apresentarem como cristãos.

“Convencer um jovem a crer na igreja ou em uma religião requer habilidades e muita perseverança. Usamos nossos testemunhos de vida e escolhas que fizemos para orientá-los e convencê-los a seguir o caminho correto”.

“Foi uma experiência de fé muito forte de uma pessoa convicta de Deus. Pessoa de uma energia incrível que contagiou a todos nós. Seu brilhantismo e convicção apontam que evangelizar é preciso, motivando-nos nessa caminhada”.

 

Uma mensagem final aos leitores do site

“Tenham fé, acreditem em Deus e em vocês. Sejam e vivam a mudança que gostariam de ver no mundo, pois temos todos os dias a oportunidade de recomeçar e sermos melhores. Um dos maiores males da humanidade: a vergonha de assumir a religião, independente de qual seja. Resolvemos assumir publicamente que assumir uma religião pode e deve ser um caminho a ser seguido por todos”.

Contato para shows
Mauro Zandoná: (046) 99106- 0305

Esclerosada é a… !

31 de maio comemora-se o
Dia Internacional de Conscientização da Esclerose Múltipla.
Mas, afinal de contas, o que é Esclerose? E Múltipla ainda?

Certamente você já presenciou alguém xingando outra pessoa, para colocar em questionamento sua sanidade, de esclerosada. Talvez você mesmo, que está lendo esta coluna, já tenha usado essa expressão para se referir a alguém que você considerava senil. Mas, quem é esclerosado? O que significa isso?

Afinal de contas, o que é Esclerose? E Múltipla ainda?

A EM é uma doença que lesa a bainha de mielina e prejudica a neurotransmissão. Imagine que seu cérebro é uma central telefônica e a bainha de mielina a capa que reveste o fio que conduz a informação do seu cérebro, dos seus neurônios, para o resto do corpo.

Os portadores de EM possuem essa capa de revestimento danificada, como se estivesse quebrada em alguns pontos. Sendo assim a informação repassada do cérebro para o corpo (ou o contrário) pode conter alguns ruídos, que variam em cada caso podendo ser intensos e prejudicar o entendimento total ou não.

O sistema nervoso central, atingido pela EM, tem papel fundamental no desenvolvimento das funções do corpo. É através dele que chegam as informações relacionadas aos sentidos (audição, visão, olfato, paladar e tato) e é dele que partem ordens destinadas aos músculos e glândulas. Ou seja, se houver alguma inflamação ali (o que desencadeia um surto) qualquer uma destas funções pode ser prejudicada.

Os surtos que caracterizam a doença são sintomas variáveis, como perda de força de um ou mais membros, formigamentos ou dormências em partes do corpo, distúrbios de sensibilidade, vertigem, tremores, alterações na fala, dificuldade para caminhar e desequilíbrio que se apresentam em diferentes combinações ou isoladamente. Em alguns casos o paciente apresenta quadro de neurite óptica e ainda há registros de casos em que há perda de visão ou visão duplicada.

A EM é uma doença autoimune, agindo de maneira imprevisível e podendo ser considerada uma patologia diferente em cada paciente, já que os sintomas são muito singulares e a doença não segue nenhum roteiro.

EM – O que é Esclerose Múltipla & tratamento

No próximo dia 31 de maio se comemora o Dia Internacional de Conscientização da Esclerose Múltipla. Todos os anos a data é comemorada na última quarta-feira do mês de maio e fitinhas de cor laranja são usadas no peito para conscientizar sobre essa doença silenciosa e invisível.

De acordo com a National Multiple Sclerosis Society são cerca de 2,5 milhões de pessoas afetadas pela EM no mundo e conforme a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla aqui no país são aproximadamente 35 mil pessoas diagnosticadas com a doença que ainda não tem cura.

Eu sou uma dessas pessoas. Diagnosticada desde 2015, convivo diariamente com formigamentos, espasmos, fadiga e em alguns dias sinto pernas e braços muito pesados. Mais ou menos como se eu usasse uma caneleira, daquelas de academia, invisível e o tempo todo. Nos braços a sensação é a mesma, mas como se fosse pesada luva que se estende até o cotovelo.

Eu sou esclerosada. E ser esclerosada nada tem a ver com sanidade e apesar de ser um fardo, não é xingamento não. É bem okay ter esclerose e é bem okay viver com ela, seus sintomas e os efeitos colaterais do remédio. O que não é okay, amigos, é reproduzir falta de conhecimento.

O que já não é mais desculpa, ao menos se você leu até aqui.

Esclerose múltipla: informação é tudo!

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