Por meio da internet podemos informar que a humanização da sociedade se dará com políticas de distribuição justa e sustentável dos bens naturais, materiais e culturais, produzidos por nossa civilização. Podemos entender que a crise política vivida no Brasil tem relações com o período de 1964-1985.
Existem muitas coisas que poderiam ser feitas, mas deixam de ser realizadas por que não há tempo disponível. Por conta desta constatação, se faz necessário identificar o que pode deixar de ser feito, por ser menos importantes. A internet, por exemplo, pode fazer com que as pessoas percebam que não precisem assistir televisão. Com o uso adequado deste recurso é possível descobrir porque o Lula ainda não está preso e por que a primeira presidenta eleita do Brasil foi deposta. O conjunto das informações disponibilizadas na internet contribuem para entender a crise política vivida no Brasil, a partir de 2014, relacionando e estabelecendo conexões com 1964.
Os meios de comunicação informam que, a partir do início desta década, o Brasil tem um sério e inédito problema que é corrupção, inventado por um partido político que organizou um projeto criminoso de poder. No entanto, o sábio se dedica em estabelecer relações e percebe que a corrupção não é uma novidade e muito menos inédita, pois na década de 1960 o Brasil vivia uma crise semelhante. Naquela época um presidente, João Goulart, foi deposto por representar um projeto vinculado com a corrupção e com uma sombra, que recebia o nome de comunismo.
O fato a ser relacionado e divulgado é que na década de 1960, as classes menos privilegiadas economicamente e culturalmente, sem acesso a um salário digno ou a uma área de terra para a produção de alimentos, estavam nutrindo uma forte expectativa de melhorar de vida, por meio de intervenções do governo. Os investimentos em educação básica, com projetos para erradicar o analfabetismo e para fazer a reforma agrária, eram duas frentes de atuação estatal, lideradas por um projeto político que estava materializando benefícios para os grupos sociais menos privilegiados. No início deste século, os brasileiros assalariados passaram a ser beneficiados por ajustes em seus salários, que deram a possibilidade de adquirir bens de consumo, bens culturais como viagens aéreas, qualificações pessoais e profissionais por meio de cursos técnicos e do acesso ao ensino superior.
A exemplo do que ocorreu na segunda metade da década de 1960, a segunda metade da atual década está permeada por uma forte crise política. A proibição da manifestações, por meio de faixas e cartazes vivida na atualidade brasileira e a prisão de um cidadão por se manifestar democraticamente, demostram que informações úteis não circulam nos canais de televisão. Contudo, Umberto Eco (1932 – 2016) alertou para uma estatística que inclui milhões de ignorantes usando a internet para as mais variadas bobagens. No entanto, quando analisamos as situações sociais, somos levados a crer que este canal de comunicação é útil para os sábios, pois contribuiu para que a história não se repita em nosso país. Por meio desta ferramenta podemos informar que a humanização da sociedade se dará com políticas de distribuição justa e sustentável dos bens naturais, materiais e culturais, produzidos por nossa civilização.